Goiás lidera produção industrial no País
Avanço foi de 4,6% em setembro, ante 2,7% de agosto; é o quinto mês seguido de crescimento no Estado, período em que acumulou expansão de 7,3%; segundo levantamento do IBGE, nove dos 14 locais pesquisados apontaram taxas positivas no mês, sendo que oito tiveram crescimento acima da média nacional; na comparação com o mesmo mês do ano passado, Goiás lidera o ranking de crescimento
Goiás 247 – Levantamento do IBGE divulgado nesta sexta-feira 8 coloca Goiás em destaque no resultado da produção industrial em setembro. O Estado registrou uma expansão de 4,6%, ante 2,7% de agosto. Trata-se do quinto mês seguido de crescimento no setor, um período em que Goiás acumulou avanço de 7,3%.
A pesquisa mostra que nove dos 14 Estados pesquisados pelo Instituto apontaram taxas positivas no mês de setembro, sendo que oito tiveram crescimento acima da média do País, com destaque para Goiás. Os números foram destacados nesta manhã, no Twitter, pela Secretaria de Indústria e Comércio do Estado, comandada por Alexandre Baldy.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a expansão foi liderada por Goiás (12,8%), seguido por Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Bahia e Rio de Janeiro. Em bases trimestrais, o Estado, junto com Pará e Paraná, assinalou os principais ganhos de ritmo entre os dois períodos (primeiro e segundo trimestre do ano), de de 4,1% para 9,0%.
Veja abaixo os dados divulgados pelo IBGE:
Produção industrial cresce em seis dos 14 locais pesquisados em setembro
O aumento no ritmo da produção industrial nacional na passagem de agosto para setembro, série com ajuste sazonal, foi observado em seis dos 14 locais pesquisados, com destaque para Bahia (6,8%), Rio de Janeiro (4,4%) e Goiás (4,1%). Com os resultados desse mês, o primeiro local recuperou parte da perda de 8,6% registrada em julho último, o segundo eliminou a queda de 4,3% acumulada nos meses de julho e agosto, e o terceiro assinalou o quinto mês seguido de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 7,3%.
Minas Gerais (2,1%), Espírito Santo (1,8%), ambos com avanço acima da média nacional (0,7%), e Rio Grande do Sul (0,4%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nesse mês. Por outro lado, Pernambuco, com queda de 8,2%, mostrou o recuo mais acentuado em setembro e apontou o terceiro mês consecutivo de queda na produção, acumulando nesse período redução de 12,1%. Os demais resultados negativos foram observados no Paraná (-2,4%), Ceará (-2,2%), São Paulo (-2,1%), Amazonas (-1,9%), Região Nordeste (-1,4%), Santa Catarina (-0,9%) e Pará (-0,2%).
Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão observada na produção nacional alcançou, em setembro de 2013, oito dos 14 locais pesquisados, com sete avançando acima da média nacional (2,0%): Goiás (12,8%), Paraná (11,3%), Rio Grande do Sul (8,8%), Santa Catarina (5,8%), Ceará (4,5%), Bahia (4,3%) e Rio de Janeiro (3,5%). Espírito Santo, com crescimento de 1,6%, também apontou taxa positiva nesse mês. Vale citar que setembro de 2013 (21 dias) teve dois úteis a mais que igual mês do ano anterior (19). Por outro lado, Pernambuco (-7,5%), Pará (-3,5%), Amazonas (-3,4%), Região Nordeste (-1,7%), São Paulo (-1,0%) e Minas Gerais (-0,8%) registraram os resultados negativos no índice mensal de setembro de 2013.
Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 0,8% no terceiro trimestre do ano, sustenta resultado positivo pelo segundo trimestre consecutivo, mas com redução na intensidade de crescimento, já que no período abril-junho de 2013 observou-se expansão de 4,4%, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Em termos regionais, nove dos 14 locais apontaram taxas positivas, mas oito perderam dinamismo na passagem do período abril-junho para julho-setembro, com destaque para Pernambuco (de 4,3% para -1,7%), São Paulo (de 5,2% para -0,3%), Amazonas (de 5,4% para 0,5%), Bahia (de 9,6% para 5,5%), Região Nordeste (de 5,1% para 1,0%) e Minas Gerais (de 1,2% para -2,2%). Por outro lado, Pará (de -14,3% para -1,6%), Goiás (de 4,1% para 9,0%) e Paraná (de 6,4% para 10,9%) assinalaram os principais ganhos de ritmo entre os dois períodos.
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