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      Goiás tem usina de etanol mais moderna do país

      Planta, denominada Usina Rio Dourado, fica no município de Cachoeira Dourada e terá capacidade para moer anualmente 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar; com a unidade industrial o Estado passa a ter 38 usinas em seu território; a indústria pertence à SJC Bioenergia, joint venture formada em setembro de 2011 pela Cargill e pelo grupo USJ, do setor sucroenergético; Goiás é atualmente o segundo maior produtor brasileiro de etanol e o quinto maior produtor de açúcar, segundo dados do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg)

      Planta, denominada Usina Rio Dourado, fica no município de Cachoeira Dourada e terá capacidade para moer anualmente 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar; com a unidade industrial o Estado passa a ter 38 usinas em seu território; a indústria pertence à SJC Bioenergia, joint venture formada em setembro de 2011 pela Cargill e pelo grupo USJ, do setor sucroenergético; Goiás é atualmente o segundo maior produtor brasileiro de etanol e o quinto maior produtor de açúcar, segundo dados do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg) (Foto: Realle Palazzo-Martini)
      Realle Palazzo-Martini avatar
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      Goiás247_ O governador Marconi Perillo prestigiou na manhã desta quarta-feira (2) a inauguração de mais uma usina de etanol e de bioenergia em Goiás, considerada a mais moderna do País. A planta, denominada Usina Rio Dourado, localizada no município de Cachoeira Dourada, terá capacidade para moer anualmente 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Com mais esta unidade industrial, Goiás passa a ter 38 usinas em seu território. A usina pertence à SJC Bioenergia, uma joint venture formada em setembro de 2011 pela Cargill, multinacional da área de alimentos e pelo grupo USJ, do setor sucroenergético.

      A indústria do etanol e do açúcar é a que mais tem crescido em Goiás nos últimos 14 anos. O Estado é, hoje, o segundo produtor brasileiro de etanol e o quinto maior produtor de açúcar. Indústria descentralizada, com unidades espalhadas por todo o território goiano, a fabricação do etanol e do açúcar gerou 100 mil empregos diretos e 600 indiretos. Os dados são do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg).

      Por um lado, o PIB goiano cresce acima da média nacional. Por outro, a indústria sucroalcooleira em Goiás aumenta acima da média estadual. A última safra de cana em Goiás foi de 60 milhões de toneladas. Este volume corresponde à soma de toda cana colhida nos estados do Nordeste e do Norte, segundo André Luiz Baptista Lins Rocha, presidente executivo do Sifaeg e do Sindicato de Fabricação de Açúcar do Estado de Goiás (Sifaçucar).

      Usina Rio Dourado

      Diretor da SJC Bioenergia, Ingo Kalder informa que a Usina Rio Dourado vai se dedicar exclusivamente à produção de etanol e bioenergia, ou seja, eletricidade gerada a partir da queima do bagaço de cana. Serão 220 milhões de litros de etanol hidratado e etano anidro a serem produzidos por ano, o que assegura o abastecimento anual de 200 mil veículos. A usina vai gerar anualmente 230 megawatts de energia para suprir suas próprias necessidades, vendendo o excedente. Esta produção excedentária, de 150 mw, pode abastecer até 25 mil residências.

      Embora a indústria goiana do etanol já se destaque como a segunda do Brasil em volume de produção, perdendo apenas para a de São Paulo, ela está voltada totalmente para o mercado regional. André explica que Goiás é, hoje, o segundo maior consumidor de etanol do Brasil (ficando atrás apenas de São Paulo), embora sua frota de veículos seja apenas a nona do País. Isto se deve, segundo o presidente do sindicato, ao preço mais vantajoso do etanol em face da gasolina. O preço baixo é resultado do menor diferencial de ICMS entre os dois produtos, mas, também, e sobretudo, graças ao menor custo de produção.

      A indústria do etanol e do açúcar em Goiás, segundo André Rocha, se destaca por seus altos índices de produtividade, gerados não só pela sofisticada tecnologia de produção, mas, também, pelas facilidades naturais do território goiano. Uma combinação de clima adequado ( regime de chuva e de sol regular) e topografia plana, asseguram uma mecanização quase absoluta da lavoura de cana. Mais de 90% da cana goiana  são plantados e colhidos por meio de máquinas.

      Um dos fatores mais importantes para a expansão da cana em Goiás, segundo André, é a política de incentivos fiscais do governo estadual, através do Fomentar e do Produzir. Mas o principal fator, arremata, “é a ação política do governo, através de várias ações, buscando simplificar a legislação ambiental, buscando a transparência, a desburocratização, o diálogo permanente e franco com as entidades empresariais e com os próprios empresários”.

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