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Governo de Minas Gerais e Tribunal de Justiça criam primeiro Cejus Social do país

Fernando Pimentel classificou as iniciativas como um “extraordinário avanço” e uma “demonstração de maturidade e compromisso com a democracia”, já que o centro permitirá uma negociação permanente e próxima entre os Poderes, os movimentos sociais e os proprietários de terras urbanas e rurais; “Executar as sentenças exige diálogo, paciência, negociação. Devemos comemorar porque estamos dando um passo extraordinário nessa direção, de reconhecer a complexidade que vivemos, e começar de fato a enfrentá-la”, afirmou o governador

Fernando Pimentel classificou as iniciativas como um “extraordinário avanço” e uma “demonstração de maturidade e compromisso com a democracia”, já que o centro permitirá uma negociação permanente e próxima entre os Poderes, os movimentos sociais e os proprietários de terras urbanas e rurais; “Executar as sentenças exige diálogo, paciência, negociação. Devemos comemorar porque estamos dando um passo extraordinário nessa direção, de reconhecer a complexidade que vivemos, e começar de fato a enfrentá-la”, afirmou o governador (Foto: Luis Mauro Queiroz)
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Da Agência Minas - Em iniciativa inédita no país, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJMG), Pedro Bitencourt Marcondes, assinaram nesta quarta-feira (1/7), em Belo Horizonte, a portaria que instala o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania para Demandas Territoriais Urbanas e Rurais e de Grande Repercussão Social (Cejus Social). Além disso, também foi criada, por meio de decreto, uma Mesa de Diálogo e Negociação Permanente com as ocupações e grupos envolvidos em conflitos fundiários.

Fernando Pimentel classificou as iniciativas como um “extraordinário avanço” e uma “demonstração de maturidade e compromisso com a democracia”, já que o centro permitirá uma negociação permanente e próxima entre os Poderes, os movimentos sociais e os proprietários de terras urbanas e rurais. “Executar as sentenças exige diálogo, paciência, negociação. Devemos comemorar porque estamos dando um passo extraordinário nessa direção, de reconhecer a complexidade que vivemos, e começar de fato a enfrentá-la”, afirmou o governador.

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Ainda segundo Pimentel, é preciso uma atuação conjunta de forma a evitar novos conflitos sociofundiários, mas garantindo também o cumprimento dos direitos previstos na Constituição - direito à propriedade, ao uso social da propriedade e às garantias individuais. “Não há outro caminho para a sociedade brasileira senão esse que estamos perseguindo em Minas Gerais, com diálogo, paciência e cooperação entre os Poderes, cada um respeitando a autonomia do outro. Temos que levar em consideração tudo para, no final, termos uma condição consensual”, completou.

O presidente do TJMG ressaltou o ineditismo da ação, o que colocará Minas Gerais à frente dos outros Estados. “Não existe no Brasil outro Cejus Social. Este é o primeiro, e ele é importante porque faz parte da nova política do Poder Judiciário, da necessidade, mais do que premente, de encontrarmos soluções alternativas para conflitos, e não aquelas que nós estamos acostumados, que é a processual, aquela judicializada”, disse o desembargador.

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De acordo com Pedro Bitencourt, os gestores públicos estão empenhados em encontrar alternativas para minimizar os problemas sociais, o que é uma boa notícia. “O governador Fernando Pimentel, confirmando a sua liderança em Minas Gerais e no Brasil, vem se empenhando em estabelecer parcerias e em encontrar soluções”, finalizou.

Representando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sílvio Cardoso destacou o novo momento vivido em Minas com a gestão de Pimentel e salientou a necessidade de divulgar as ações para a sociedade. “Precisamos garantir que esse momento que estamos vivendo chegue a toda a sociedade. Toda a sociedade precisa reconhecer esse novo momento para não cair nas armadilhas abertas por setores conservadores que apontam ataques porque já identificaram que há um novo momento em Minas”, afirmou.

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Cardoso também disse que a nova gestão no Estado tem o apoio dos movimentos sociais organizados do campo, cidade e sindical. “Estamos dispostos a intensificar nesse novo período, ajudar com que esse novo momento chegue a todos os rincões de Minas Gerais, para que a gente possa comemorar nos próximos anos soluções concretas, conjunturais e estruturais. O poder do povo de Minas está sendo reconhecido”, defendeu.

Também participaram do evento o procurador geral de Justiça, Carlos André Mariani Bittencourt, o terceiro vice-presidente do TJMG, desembargador Wander Marotta, o corregedor geral de Justiça, desembargador Sérvulo dos Santos; a defensora pública geral do Estado, Christiane Malard, além de secretários de Estado, deputados, o comando da Polícia Militar de Minas Gerais e magistrados.

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Formato

A partir da Portaria Conjunta 420/2015, o Cejus Social poderá ocorrer em todas as comarcas do Estado e irá concentrar as demandas sociais, como conflitos agrários ou relacionados à invasão de terra. Ele será coordenado por desembargadores.  Belo Horizonte será a primeira. Atualmente, o Estado conta com 21 comarcas com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejus), unidades para mediação e conciliação de questões. Antes, porém, a questão fundiária não tinha um fórum específico.

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Já no que diz respeito à Mesa de Diálogo e Negociação, criada por meio de decreto assinado pelo governador Fernando Pimentel durante a solenidade, serão promovidos debates e negociações para prevenir, mediar e solucionar de forma justa os conflitos nas áreas socioambiental e fundiária.

O grupo será composto por representantes do Poder Executivo Estadual, incluindo nove secretarias, Polícia Militar e Advocacia Geral do Estado, sociedade civil organizada, além de outros órgãos do Poder Judiciário e Legislativo, bem como universidades e integrantes das ocupações.

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A coordenação da Mesa será da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana (Sedru), por intermédio da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por intermédio da Fundação Rural Mineira (Ruralminas).

Os participantes da Mesa não serão remunerados e os trabalhos serão consolidados em um documento oficial. Entre as atribuições do grupo está a busca de soluções alternativas de moradia adequada, debate e revisão de resultados e sugestões de anteprojetos de lei e de políticas públicas relativas ao tema.

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