Governo de Minas rebate Dilma e sindicato
O governo de Minas iniciou uma campanha para rebater críticas que vêm sendo feitas à gestão do Executivo mineiro em áreas como saúde e educação; tanto o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sind-UTE) como a CUT; governo diz que as informações são "falsas" e têm uma "nítida conotação político-eleitoreira"
Minas 247 – O governo de Minas Gerais, comandado por Alberto Pinto Coelho (PP), que era vice de Antonio Anastasia (PSDB), eleito senador, iniciou, nesta semana, uma campanha para rebater críticas que vêm sendo feitas à gestão do Executivo mineiro em áreas como saúde e educação.
Tanto o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sind-UTE) como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) tomaram a dianteira para criticar o governo de Minas. A presidente Dilma Rousseff (PT) também encampou as críticas dos sindicatos e da oposição ao Executivo estadual.
O objetivo da petista é desgastar a imagem do seu adversário neste segundo turno da eleição presidencial, Aécio Neves (PSDB), que governou Minas por quase oito anos. No estado, segundo maior colégio eleitoral do País, Dilma venceu Aécio por 43% dos votos válidos a 39% no primeiro turno.
Outro lado
O governo mineiro afirma que a ideia dos anúncios em jornais e revistas tem como finalidade rebater as "falsas informações" divulgadas pelos sindicatos. "Todas as peças (publicitárias), além de nítida conotação político-eleitoreira, estão repletas de informações errôneas e mentirosas, e, por isso, atentam contra a imagem do estado, além de desinformar os cidadãos mineiros", diz o Executivo estadual.
A Justiça Eleitoral em Minas proibiu as publicidades do Sind-UTE no primeiro turno, mas foram liberadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste segundo turno sob o argumento de que não há mais disputa para governador no estado e que as peças não citam Aécio.
Polêmicas
Na área de saúde, por exemplo, a Constituição Federal determina aplicação de 12% das receitas orçamentárias dos estados no setor. No entanto, segundo a Folha, o Ministério Público de Minas (MP-MG) diz que não foi aplicado o percentual correto e cobra o ressarcimento em duas ações civis públicas contra o Estado – referente aos exercícios de 2003 a 2009.
No caso da educação, Sind-UTE afirma que o piso salarial não é pago aos professores, enquanto o governo diz que o valor é 42,9% acima do piso nacional, que é de R$ 1.697,39 para 40 horas semanais. Em Minas, o professor com o nível mínimo exigido recebe R$ 1.455,30. Porém, segundo o Executivo estadual, a carga horária é de 24 horas semanais, ou seja, o valor da hora-aula é maior.
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