"Governo deve reconhecer dificuldade nas finanças"
Segundo a senadora Ana Amélia (PP-RS), seria mais conveniente se o governo federal reconhecesse a dificuldade nas finanças em vez de maquiar os números, deduzindo da meta estipulada para o superávit primário deste ano os gastos com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias
Agência Senado - A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que seria mais conveniente se o governo federal reconhecesse a dificuldade nas finanças em vez de maquiar os números, deduzindo da meta estipulada para o superávit primário deste ano os gastos com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias.
Ela explicou que o superávit primário é a economia que o governo faz no orçamento para pagar os juros da dívida pública. E como não vai cumprir essa meta, foi enviado ao Congresso Nacional projeto para mudar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, em regime de urgência, para adequar as contas a essa realidade.
Ana Amélia lembrou que o descaso do governo com as contas públicas não é novidade. Ontem mesmo, o Tribunal de Contas da União, ao analisar as contas de 2013, aprovou uma auditoria para apurar o déficit de R$ 43,3 bilhões naquele ano, acrescentou ela.
- Verificação do tribunal de que o país teve em 2013 um déficit nas contas públicas, mesmo desconsiderado o pagamento de juros, será informado aos órgãos do governo e ao Congresso, mas não resultará em nenhuma consequência efetiva. Portanto, não há punição, a não ser uma observação aos gestores- disse a senadora.
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