Governo e oposição disputam Cleiton Cardoso
Bancada do governo e da oposição discutiram nesta terça-feira, 3, durante a primeira sessão da Assembleia, a formação dos blocos partidários, que ocuparão as 11 comissões da Casa; os dois primeiros blocos anunciados são de partidos da oposição; o primeiro foi o do Solidariedade, formado pelos deputados Amélio Cayres, Jorge Frederico, Vanderlei Barbosa e Vilmar do Detran; o segundo bloco, do PSB, PRTB, PSDB, DEM e PSL gerou polêmica com o pedido de saída do deputado Cleiton Cardoso (PSL); Cleiton é um dos deputados cotados pelo governo para aumentar a base do Palácio; oposicionistas disseram que o Regimento Interno da Casa impede mudança de blocos na mesma sessão
Tocantins 247 - Na primeira sessão legislativa de 2015, os deputados estaduais da base do governador Marcelo Miranda (PMDB) e a bancada da oposição começaram definir os blocos partidários. A partir deles é que se define o comando das 11 Comissões da Assembleia Legislativa, fundamental para a tramitação das matérias.
O primeiro partidário anunciado foi o do Solidariedade, composto pelos deputados Amélio Cayres, Jorge Frederico, Vanderlei Barbosa e Vilmar do Detran. O segundo bloco foi composto pelos partidos PSB, PRTB, PSDB, DEM e PSL, compostos pelos deputados Ricardo Ayres (PSB), Júnior Evangelista (PRTB), Cleiton Cardoso (PSL), Olyntho Neto (PSDB), e Osires Damaso (DEM). Os dois primeiros blocos anunciados são de partidos de oposição ao Palácio Araguaia.
A permanência ou não do deputado Cleiton Cardoso gerou desentendimento entre os deputados. O parlamentar é um dos potenciais que podem aumentar a base do governo, atualmente composta por 10 deputados, na Casa, pediu para sair do bloco e chegou a comunicar à presidência mas mesmo assim continuou incluído no grupo oposicionista. Segundo o deputado Valdemar Junior, o pedido de Cleiton teria sido feito na tarde dessa segunda-feira 2, e mesmo assim foi publicado no Diário Oficial da Assembleia.
O deputado Zé Roberto (PT) destacou seu descontentamento pelo fato de a Mesa Diretora não ter comunicado oficialmente aos parlamentares a composição do seu bloco que, segundo ele, já está formado. Ricardo Ayres (PSB), por sua vez, defendeu a importância de seguir o Regimento Interno. “Esta Casa não pode permitir que, por qualquer motivo, um parlamentar mude de bloco. É necessário cumprir normas”, enfatizou Ayres. De acordo com o regimento, o deputado não pode sair de um bloco e passar a integrar outro na mesma sessão plenária.
Da tribuna, o deputado Cleiton Cardoso fez um relato do seu histórico, que entre outras coisas foi o primeiro açougueiro da cidade de Palmas. Mas o parlamentar não explicou o pedido de sua saída do bloco oposicionista. "Tudo que nós conversarmos vai ser cumprido. Você dá uma palavra, mas não depende só de você e às vezes você tem que voltar atrás", afirmou.
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