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Governo já conhecia crise financeira da TWB

Em outubro de 2011, Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia (IAF) já havia alertado para situação delicada através do balanço financeiro relativo a 2010, na época, prejuízo acumulado era de R$ 4,5 milhões e dívidas de longo prazo da ordem de R$ 67,4 milhões; estado não deve manter contrato com operadora do sistema Ferry Boat

Governo já conhecia crise financeira da TWB (Foto: Divulgação)
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Bahia 247

A delicada situação financeira da TWB, empresa que administra a travessia de ferry boat Salvador-Itaparica, é conhecida pelo menos desde outubro de 2011, quando foi exposta pelo Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia (IAF), no momento da publicação do balanço financeiro relativo a 2010.

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"Na época os números já eram preocupantes, com prejuízo acumulado de R$ 4,5 milhões e dívidas de longo prazo da ordem de R$ 67,4 milhões. A não integralização da maior parte do capital por parte da TWB foi fato previamente levantado pela nossa análise", disse o diretor de Assuntos Econômicos e Financeiros do IAF, Sergio Furquim.

Para ele, a saída seria a capitalização da empresa por parte dos sócios através do capital a integralizar e novo aporte de recursos, o que não foi feito. "Estas medidas foram, inclusive, ratificadas pela auditoria da Fipecafi, finalizada em abril".

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O balanço da TWB, relativo ao exercício financeiro de 2011, ainda não divulgado – o que para o IAF é mais um sinal de que os números são negativos.
A Agência de Regulação de Transportes do Estado (Agerba) exige que a TWB faça investimentos da ordem de R$ 38 milhões na renovação dos terminais, embarcações e manutenção do sistema, além do aporte de R$ 7 milhões como caução caso as exigências não sejam cumpridas.

"Com as exigências do governo para que o serviço seja prestado de forma minimamente qualificada e o péssimo atendimento, o estado das embarcações e a fragilidade financeira da concessionária, dificilmente o contrato poderia ser mantido", disse Furquim.

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