Governo paulista omite 973 mortes por policiais
Exatas 973 mortes praticadas por policiais quando estavam de folga, desde 2006, não constam nos balanços trimestrais divulgados pela Secretaria de Segurança de São Paulo; quando essas 973 mortes são somadas aos dados dos balanços oficias, o número de letalidade de PMs em seu período de folga aumenta em 155%
SP 247 – Partiu do próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB) a confirmação de que exatas 973 mortes, ocorridas de 2006 até agora, praticadas por policiais não constam nos balanços oficiais divulgados a cada trimestre. Os casos aconteceram quando os policiais estavam de folga e reagiram em legítima defesa.
O governador tucano informou que esses não estão contabilizados nas estatísticas mensais de homicídios, muito menos nos balanços da Secretaria de Segurança Pública referente a letalidade policial.
Quando as 973 mortes são somadas aos dados dos balanços oficias, o número de letalidade de PMs em seu período de folga aumenta em 155%, somando 1600 mortes desde 2001, bastante diferente das 627 divulgadas oficialmente até o momento.
As nomenclaturas “casos de homicídios” e “letalidade” têm significados diferentes: O primeiro refere-se a um policial que mata de forma ilegítima e incluído na estatística que define a taxa de homicídios de todo o estado. E “letalidade policiail” é o número total de policiais mortos em confronto e as mortes atribuídas a eles nas ações.
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