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Governo quer agregar valor à produção agrícola

Governador Marconi Perillo afirmou nesta setxa-feira, durante abertura do 4º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, que o Brasil precisa avançar na agregação de valor de sua produção primária para garantir maior geração de emprego e renda; "A indústria da alimentação verticaliza nossa produção primária. Quando exportamos matéria-prima, sem agregação de valor, estamos exportando também empregos, que seriam gerados se tivéssemos uma indústria realizando este trabalho aqui. Quanto mais processamos matéria-prima, mais empregos criamos. É isso que temos de incentivar para o desenvolvimento industrial”

Governador Marconi Perillo afirmou nesta setxa-feira, durante abertura do 4º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, que o Brasil precisa avançar na agregação de valor de sua produção primária para garantir maior geração de emprego e renda; "A indústria da alimentação verticaliza nossa produção primária. Quando exportamos matéria-prima, sem agregação de valor, estamos exportando também empregos, que seriam gerados se tivéssemos uma indústria realizando este trabalho aqui. Quanto mais processamos matéria-prima, mais empregos criamos. É isso que temos de incentivar para o desenvolvimento industrial” (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - O governador Marconi Perillo afirmou nesta setxa-feira, durante abertura do 4º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, que o Brasil precisa avançar na agregação de valor de sua produção primária para garantir maior geração de emprego e renda. A defesa foi feita para cerca de 200 empresários da cadeia da alimentação que participam do evento, organizado pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais -, no Hotel Mercure, em Goiânia.

“A indústria da alimentação verticaliza nossa produção primária. Quando exportamos matéria-prima, sem agregação de valor, estamos exportando também empregos, que seriam gerados se tivéssemos uma indústria realizando este trabalho aqui. Quanto mais processamos matéria-prima, mais empregos criamos. É isso que temos de incentivar para o desenvolvimento industrial”, destacou.

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Marconi analisou, no entanto, que uma política econômica mais estável é fundamental para este processo de verticalização. Para ele, a estabilidade propicia melhor condição para importar insumos, exportar produtos primários elaborados, além de uma política de câmbio e juros mais segura. “A política macroeconômica é fundamental para a gente ter um ambiente que possibilite o avanço industrial”, disse.

Ele lembrou que cabe ao Estado proporcionar a desburocratização e garantir uma oferta de infraestrutura de qualidade para o setor produtivo. “Assim geramos competitividade e atraímos investidores. O Brasil pode se transformar no grande produtor de alimentos do mundo. Já produzimos 200 toneladas de alimentos, mas podemos ir a mais. A desburocratização e infraestrutura precisam ser levadas a sério”.

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O governador, antes de encerrar seu discurso, destacou os reflexos positivos da verticalização industrial vivenciada por Goiás: “Nos últimos dez anos, avançamos acima da média nacional na geração de empregos e a balança comercial multiplicou mais de 20 vezes de 1999 para cá. A modernização do agronegócio teve papel primordial nisso. Por isso, a agregação de valor deve ser pauta de todos os governos”.

Debates - Líder do setor que debate Agronegócios do Lide, o ex-ministro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Roberto Rodrigues destacou a tese defendida por Marconi. Segundo ele, o Brasil é hoje o maior exportador de sete commodities (café, soja, suco de laranja, açúcar, carne de frango, carne bovina e tabaco). Mas, por conta de gargalos internos e do comércio internacional, ainda se agrega pouco valor a esta produção.

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Citou o exemplo do café para ilustrar este cenário. “O Brasil exporta 27% da produção de café mundial. Menos de 2% desse total é torrado e moído aqui. Os campeões mundiais em café torrado e moído são Alemanha e Itália - dois países que não plantam um pé de café sequer. Eles pegam nosso café, da Colômbia, Vietnã e da Costa Rica misturam, torram e moem. O Brasil tem de ocupar este posto”, disse.

O chairman (presidente administrativo) do Lide e ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan também seguiu a defesa de Marconi Perillo. “Não há nada errado em exportar commodites agrícolas. O maior exportador são os EUA, por exemplo. Mas temos de agregar valor com inovação, tecnologia e criatividade. Uma tonelada de produto processado chega a 10 mil dólares. Uma tonelada de milho ou farelo de soja não passa de 300,00 dólares”, disse.

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Furlan disse ainda que o Brasil vem se consolidando como expressivo protagonista na exportação de alimentos para o mundo, e que deverá ampliar suas negociações através dos acordos bilaterais. O chairman do LIDE enfatizou, porém, a necessidade de se criar um brand (marca de fábrica) para os produtos brasileiros, a exemplo das tulipas da Holanda, dos vinhos franceses ou do bacalhau de Portugal.

A programação do Fórum será encerrada à tarde com a outorga do 4°Prêmio Lide da Indústria de Alimentos 2016 para empresas de destaque no mercado nacional da Alimentação e com homenagem ao ex-ministro da Agricultura e Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Francisco Turra. “O ministro Turra veio 14 vezes a Goiás em 16 meses que esteve à frente do ministério, entre 1998 e 1999. É, sem dúvida, um grande parceiro da economia goiana”, disse Marconi.

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