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Geral

Greve geral terá reflexo em alguns serviços públicos no RS

Com os servidores públicos estaduais em greve por três dias, na área da saúde, por exemplo, só funcionarão os serviços emergenciais, como plantões, conforme o Sindsepe-RS; também ao longo do período de paralisação serão feitos atos e montados piquetes nos órgãos de saúde; coração da administração do Estado, o Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), na Capital, também não deverá funcionar, já que a orientação do Sindsepe é para os servidores compareçam ao local, mas permaneçam em frente ao prédio. Só cargos de confiança (CCs) devem trabalhar no CAFF

Com os servidores públicos estaduais em greve por três dias, na área da saúde, por exemplo, só funcionarão os serviços emergenciais, como plantões, conforme o Sindsepe-RS; também ao longo do período de paralisação serão feitos atos e montados piquetes nos órgãos de saúde; coração da administração do Estado, o Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), na Capital, também não deverá funcionar, já que a orientação do Sindsepe é para os servidores compareçam ao local, mas permaneçam em frente ao prédio. Só cargos de confiança (CCs) devem trabalhar no CAFF (Foto: Leonardo Lucena)
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Jaqueline Silveira, Sul 21 - Os três dias de greve geral dos servidores públicos estaduais, aprovados em assembleia unificada da tarde de terça-feira (18), terão reflexo em alguns serviços à população. Na área da saúde, por exemplo, só funcionarão os serviços emergenciais, como plantões, conforme o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (Sindsepe-RS). Também ao longo do período de paralisação serão feitos atos e montados piquetes nos órgãos de saúde. Coração da administração do Estado, o Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), na Capital, também não deverá funcionar, já que a orientação do Sindsepe é para os servidores compareçam ao local, mas permaneçam em frente ao prédio. Só cargos de confiança (CCs) devem trabalhar no CAFF.

Já as escolas estaduais estarão com as portas fechadas nesses três dias. As aulas só serão retomadas na próxima segunda-feira (23). Já os policiais militares farão operação padrão. Isso quer dizer que os brigadianos farão o patrulhamento, desde que tenham condições de trabalho. “O policiamento ostensivo será normal, se tiver condições”, explicou o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Leonel Lucas, referindo-se a viaturas, coletes e armamento.

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Conforme Lucas, há veículos com licença vencida. “Se tiver problema, não vão sair”, avisou, sobre irregularidade nas viaturas. A decisão de não ir para rua sem condições foi tomada na assembleia da categoria realizada no começo da tarde desta terça-feira, na Praça Brigadeiro Sampaio, junto com bombeiros, que também irão aderir à operação padrão. Já se o salário for parcelado no dia 31 agosto, segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados, haverá novamente “aquartelamento” dos PMs e dos bombeiros, a exemplo do que ocorreu no dia 3 de agosto.

A Polícia Civil, por sua vez, só atenderá ocorrências envolvendo crimes contra a vida, como homicídios, estupro e casos da Lei Maria da Penha. “Vamos paralisar todas as atividades, exceto as de maior repercussão, que são os crimes contra a vida”, esclareceu o vice-presidente do Sindicato dos Escrivães, Investigadores e Inspetores da Polícia Civil (Ageirm), Fábio Castro. Nesses três dias de greve, de acordo com ele, não serão concluídos inquéritos e nem cumpridos mandados de busca e apreensão.

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Os servidores da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) também limitarão os serviços. No período de paralisação, informou o diretor do Amapergs-Sindicato (Sindicato dos Servidores Penitenciários), Sandro Cardoso, só serão liberados os banhos de sol e servida a alimentação dos apenados e também permitida a visita de um familiar por dia – normalmente, são três. Durante a greve, não serão realizadas audiências, escoltas e transferências de presos.  Também serão suspensas visitas de advogados aos apenados e a realização de cultos religiosos.

Atendimento normal nos bancos

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A paralisação geral dos servidores públicos não deverá prejudicar o atendimento nas agências bancárias no Estado. O presidente do SindBancários da Capital, Everton Gimenis, afirmou que o funcionamento será normal, já que deverá ter policiamento ostensivo. No dia 3 agosto, o sindicato chegou a conseguir uma liminar na Justiça do Trabalho para os bancos não abrirem, caso não tivesse segurança. Isso foi possível em virtude de entidades que representam os policiais anunciarem o aquartelamento dos policiais. Como desta vez não há esse tipo de medida, esclareceu Gimenis, o SindBancários não teria argumento para recorrer à Justiça.

Rodoviários

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Os ônibus também devem circular normalmente na Capital, segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Adair da Silva. “A gente não tem problema, é um movimento referente ao governo do Estado”, justificou o sindicalista.

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