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Grevistas da PF queimam diplomas em Goiânia

Servidores da Polícia Federal ateiam fogo em diplomas para protestar contra o não reconhecimento salarial de nível superior da categoria pelo governo federal; vencimento inicial hoje na PF é de R$ 7,5 mil e servidores exigem R$ 14 mil; presidente do sindicato avisa que novas manifestações serão realizadas nos próximos dias

Grevistas da PF queimam diplomas em Goiânia (Foto: Divulgação)
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Goiás 247_ A temporada de greves continua a todo a vapor e nesta quinta-feira, os 180 policiais federais em greve no Estado de Goiás aproveitaram os dias tórridos que Goiânia tem vivido e fizeram a queima simbólica de diplomas de graduação. A manifestação dos grevistas foi realizada em frente à sede da Polícia Federal, na Capital.

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Goiás (SINPEFGO), Adair Ferreira, ato é um protesto contra o não reconhecimento salarial de nível superior da categoria pelo governo federal. “É exigido o nível superior para o ingresso na Polícia Federal, mas uma vez aqui, não somos reconhecidos e remunerados com tal”, explica. Os agentes da PF exibiam uma faixa com os dizeres: "Nível superior pra quê?". O protesto também aconteceu nas Delegacias da PF em Anápolis e em Jataí.

O movimento grevista em Goiás está mais que ativo e Ferreira avisa que outras manifestações acontecerão nos próximos dias. Ele ainda dá outro recado: “A greve só acaba com a reestruturação. Enquanto o governo não sinalizar a negociação salarial e de carreira, o movimento não tem dia para acabar”. Neste 7 de setembro a greve de agentes, escrivães e papiloscopistas completa 30 dias.

Adair Ferreira afirma que os agentes, escrivães e papiloscopistas da PF recebem salários iniciais entre R$ 7,5 mil e R$ 11,8 mil, o mesmo que se paga ao nível intermediário do serviço público federal. Com a equiparação ao nível superior, o salário inicial pode chegar a R$ 14 mil e o final a R$ 18 mil.

Pizza no aeroporto

No dia 28 de agosto, os policiais federais fizeram protesto no Aeroporto Santa Genoveva em Goiânia. O grupo distribuiu panfletos com reivindicações para pessoas que circulavam pelo terminal e também serviu pedaços de pizza. Adair Ferreira afirmou na ocasião que a PF opera no aeroporto com um efetivo abaixo do que seria necessário para garantir segurança. Segundo o SINPEFGO, o Santa Genoveva precisaria de 12 agentes e o um delegado trabalhando no terminal.

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