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Guimarães ao 247: esquerda tem que se unir por 2018

Deputado José Guimarães (PT-CE) lembra que "a direita se unificou pelo golpe" e defende que "as esquerdas pensem juntas, se unam" pelo Brasil e por um projeto de governo para 2018; questionado, em entrevista ao 247, se numa frente ampla o PT estaria disposto a abrir mão de uma candidatura, ele defende o que chama de "frente ampla sem vetos", ou seja, que não impeça nenhum nome, inclusive o do ex-presidente Lula; sobre o encontro que reuniu ontem com Lula 47 deputados petistas em São Paulo, ele contou que "todos sinalizaram que é preciso fazer uma reconstrução partidária, repensar o país, revisitar o nosso programa e oferecer alternativas ao Brasil", diante do retrocesso e da restrição de direitos

Deputado José Guimarães (PT-CE) lembra que "a direita se unificou pelo golpe" e defende que "as esquerdas pensem juntas, se unam" pelo Brasil e por um projeto de governo para 2018; questionado, em entrevista ao 247, se numa frente ampla o PT estaria disposto a abrir mão de uma candidatura, ele defende o que chama de "frente ampla sem vetos", ou seja, que não impeça nenhum nome, inclusive o do ex-presidente Lula; sobre o encontro que reuniu ontem com Lula 47 deputados petistas em São Paulo, ele contou que "todos sinalizaram que é preciso fazer uma reconstrução partidária, repensar o país, revisitar o nosso programa e oferecer alternativas ao Brasil", diante do retrocesso e da restrição de direitos (Foto: Gisele Federicce)
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Gisele Federicce, 247 – No encontro da bancada do PT na Câmara, que reuniu 47 deputados em São Paulo nesta segunda-feira 7, a defesa de uma reestruturação partidária foi unânime, segundo relatos do deputado José Guimarães (PT-CE), em entrevista ao 247 nesta terça.

"Todos sinalizaram que é preciso fazer a reconstrução partidária Nós temos que reconstruir, repensar o país, revisitar os nossos programa e oferecer alternativas ao Brasil, em função da restrição de direitos", afirmou, em referência às ações do governo de Michel Temer.

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Segundo ele, foram discutidas duas linhas principais, a de que o Brasil de hoje não é o Brasil de Lula em 2003, e que por isso os programas petistas exigem mudanças substanciais, e a reforma profunda no funcionamento do partido. A eleição da diretoria da sigla deve ficar mesmo para o congresso nacional da legenda, em março do ano que vem.

Ele descreve algumas mudanças necessárias: "Desburocratizar o partido, reaproximar dos movimentos sociais, mudar as direções, antecipar o Congresso Nacional e eleger uma nova direção que seja capaz de fazer a 'consertação' da unidade partidária". Ele evita, porém, citar nomes de quem seria um presidente ideal. "Primeiro temos que definir o conteúdo das mudanças".

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Segundo ele, a necessidade de mudanças não é exclusivamente por conta do resultado das eleições municipais, que tirou boa parte do poder do PT. "Nossa derrota faz parte de um processo. A necessidade de mudança não é só por causa das eleições, mas para atualizar o PT para o Brasil de hoje. Temos que revisitar a nossa carta de princípios, se queremos transformar o País, mais necessário ainda é mudarmos o tipo de organização no partido", ressalta.

Para Guimarães, dois grandes desafios do partido são vencer a direita, "que quer inviabilizar o PT", e "parte da esquerda, que torce pelo nosso insucesso". Por isso, ele defende que as esquerdas "pensem juntas" um projeto de país para 2018, em um projeto de frente ampla que voltou a ser defendido recentemente pelo ex-presidente Lula, e que não serve para enfraquecer os partidos, conforme o deputado.

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Questionado se nessa frente ampla o PT estaria disposto a abrir mão de uma candidatura, ele defende que haja uma "frente ampla sem vetos", que não impeça nenhuma candidatura, inclusive de Lula. A frente, segundo ele, deve ser criada para combater a "onda conservadora" no País.

Na avaliação do deputado, a reunião da bancada com Lula "debelou essa ideia de debandada" do PT, que "a mídia adora" e foi "decisiva para o nosso futuro". "O legado social construído pelo PT está sendo desconstituído pelo governo Temer. Precisamos fazer uma oposição forte, com o lema 'nenhum direito a menos'", acrescentou, citando mais um desafio para o partido.

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