Gurgel pede investigação sobre vazamento de grampos de Cachoeira
A pedido do senador Demstenes Torres, procurador-geral da Repblica solicitou ao diretor-geral da Polcia Federal a abertura de inqurito para apurar a divulgao de escutas telefnicas feitas na Operao Monte Carlo



247 – Em resposta ao pedido do senador Demóstenes Torres, o procurador-geral da República solicitou ao diretor-geral da Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar os vazamentos e a divulgação de escutas telefônicas feitas na Operação Monte Carlo. As defesas do senador, de Carlinhos Cahoeira e dos demais acusados no caso alegam ilegalidade por parte da PF ao manter escutas telefônicas envolvendo parlamentares sem consulta ao Supremo.
Leia na matéria de Débora Santos, do G1:
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta terça-feira (24) ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, a abertura de inquérito para apurar os vazamentos e a divulgação de escutas telefônicas feita pela PF em operações que investigaram esquema de jogo ilegal e levaram à prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
O pedido de investigação foi feito pela defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), flagrado em escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal em conversas com o bicheiro, que está preso desde o dia 29 de fevereiro. As gravações revelaram que Demóstenes defendia interesses de Cachoeira no Congresso e junto ao governo. A investigação que quebrou o sigilo telefônico do bicheiro e de outras pessoas ligadas a ele corre sob sigilo.
O senador responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, o ministro do Ricardo Lewandowski, relator do inquérito, negou pedido de liminar feito pela defesa do senador para interroper as investigações sobre o senador, com base nas gravações de diálogos dele com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Segundo a defesa do senador, houve ilegalidade por parte da PF ao manter escutas telefônicas envolvendo parlamentares sem consulta ao Supremo. Senadores e deputados têm foro privilegiado, ou seja, só podem ser investigados com autorização do STF.
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