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Haddad dá a professores piso 24% maior que Estado

Prefeito de São Paulo sobe para 15,38% reajuste para o piso salarial dos professores da rede municipal de ensino; com isso, salário base sobe de R$ 2,6 mil para R$ 3 mil; valor é 24% maior, ou R$ 584, do que o piso corrigido ontem dos professores da rede estadual; em relação ao piso nacional anunciado pelo Ministério da Educação, de R$ R$ 1,3 mil, é 76% maior; ainda assim, sindicato da categoria promete tumultuar a vida do paulistano amanhã, na quinta-feira de protestos

Prefeito de São Paulo sobe para 15,38% reajuste para o piso salarial dos professores da rede municipal de ensino; com isso, salário base sobe de R$ 2,6 mil para R$ 3 mil; valor é 24% maior, ou R$ 584, do que o piso corrigido ontem dos professores da rede estadual; em relação ao piso nacional anunciado pelo Ministério da Educação, de R$ R$ 1,3 mil, é 76% maior; ainda assim, sindicato da categoria promete tumultuar a vida do paulistano amanhã, na quinta-feira de protestos (Foto: Ana Pupulin)
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247 - O Sindicato dos Professores de São Paulo decidiu em assembleia manter a greve da categoria, mas o motivo econômico se enfraqueceu. Números divulgados hoje pela Prefeitura da capital mostram que a categoria passará a receber, a partir do próximo mês, um dos maiores pisos salariais do Brasil. A partir do reajuste de 15,38% proposto pelo prefeito Fernando Haddad na semana passada, o piso dos professores com nível superior e jornada semanal de 40 horas/aula da rede pública municipal passará dos atuais R$ 2.600 para R$ 3.000. Esse valor é 24,22% maior (equivalente a R$ 584) do que o piso estadual anunciado ontem pelo governo do estado, e 76,78% maior (equivalente a R$ 1.302) do que o piso nacional anunciado em janeiro pelo Ministério da Educação.

Mesmo assim, o sindicato da categoria, que tentou parar a avenida Paulista, com um protesto, na terça-feira 13, promete manter a greve em curso. O movimento não atinge a maioria das escolas, mas vem tumultuando o trânsito na via mais famosa da capital.  

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Além do bônus e da consequente proposta de aumento do salário dos funcionários da educação, o prefeito também afirmou que todos os profissionais da rede municipal, incluindo os 28 mil aposentados, terão incorporados ao salário um outro bônus decorrente de lei aprovada em 2011. A incorporação do bônus representa, segundo a Prefeitura, um aumento de 13,43% nos salários, chegando ao piso atual de R$ 2,6 mil.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação, o professor que trabalha as mesmas 40 horas semanais nas escolas públicas paulista terá 7% de reajuste em julho, e o piso salarial passara de R$ 2.257,84 para R$ 2.415,89.

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Já o piso nacional do magistério teve reajuste de 8,32% em janeiro e atualmente é de R$ 1.697,39 para jornada de 40 horas semanais.

"Agora ele subiu para 15,38%, mas manteve a incorporação para 2015. Essa já era a discussão. O sindicato quer que parte desse aumento seja incorporado agora em maio", disse Claudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal-SP (Sinpeem) .

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A contraproposta apresentada pelo sindicato em reunião com a Prefeitura na quarta-feira (7) pedia aumentos escalanados: 5,5% agora em maio, 3,7% em outubro e mais 3,7% em maio do ano que vem. Segundo Fonseca, o aumento proposto por Haddad só atingiria 16 mil dos 94 mil servidores do ensino municipal da capital. "A greve está mantida

“Nós estamos pagando R$ 3.000 inicial e quase R$ 9.000 ao final da carreira depois de 25 anos. Hoje é uma das melhores carreiras do Brasil. Segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que congrega todos os sindicatos, São Paulo tem o maior piso da categoria. Com os 15% de reajuste para quem ganha o piso e 13% para os demais, incluindo os aposentados, nos coloca na condição de valorização do professor e do magistério. Esse reajuste colocou a categoria em São Paulo em um patamar de distinção dos pares de outras cidades e estado, dentro do país”, afirmou o prefeito nesta quarta-feira (14) após visita ao Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Correa Netto, em Ermelino Matarazzo, na zona leste.

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Dos cerca de 60 mil professores que trabalham na rede municipal, 8.991 que cumprem a JEIF (Jornada Especial Integral de Formação) – aqueles que trabalham 40 horas semanais – também trabalham na rede estadual.

O projeto de lei que prevê o reajuste para os professores da rede municipal foi enviado à Câmara Municipal na semana passada para apreciação dos vereadores. Além da elevação do piso, todos os outros demais profissionais da Educação, incluindo os 28,5 mil aposentados ou inativos, também terão reajuste e receberão aumento de 13,43% nos salários.

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De acordo com o secretário municipal da Educação, César Callegari, somado ao reajuste de 10,19% dado a categoria no ano passado, esse aumento representa o esforço da Prefeitura pela valorização dos profissionais. A elevação do piso e o reajuste dado a toda categoria representam um aumento de R$ 622 milhões na folha de pagamento somente neste ano.

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