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Haddad: Sabesp tem plano de guerra para hospitais

Prefeito de São Paulo recebe ligação da presidente da Sabesp, Dilma Pena, com oferta de caminhões-pipa para hospitais e escolas da rede municipal; esquema visa atender emergências de falta d'água em até 24 horas após pedido; "Atuaremos junto aos vereadores para aprovar qualquer lei contra o desperdício que a Sabesp venha a sugerir", disse Fernando Haddad; integração na crise hídrica

Prefeito de São Paulo recebe ligação da presidente da Sabesp, Dilma Pena, com oferta de caminhões-pipa para hospitais e escolas da rede municipal; esquema visa atender emergências de falta d'água em até 24 horas após pedido; "Atuaremos junto aos vereadores para aprovar qualquer lei contra o desperdício que a Sabesp venha a sugerir", disse Fernando Haddad; integração na crise hídrica (Foto: Ana Pupulin)
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247 – A Sabesp está informando as autoridades sobre seu plano de emergência para suprir com água instituições como hospitais, postos de saúde e escolas. Caminhões-pipa atenderão, segundo a presidente da empresa, Dilma Pena, em até 24 horas após serem requisitados oficialmente. A informação sobre o plano de guerra da Sabesp foi dada na tarde desta quarta-feira 22 pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Ele recebeu no começo da semana um telefonema da presidente da estatal de águas do governo estadual com a oferta. O Sistema Cantareira apresentou nesta quarta-feira 22 um nível de 3,2% do seu limite.

- Se exigir uma mudança na lei, nós tomaremos todas as providências para encaminhar para a Câmara, que está disponível, afirmou o prefeito, referindo-se a uma nova legislação municipal mais punitiva contra desperdício de água.

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As orientações para essa legislação devem ser passadas à Prefeitura de São Paulo e a outras da Grande São Paulo pela Sabesp e a Arsesp – Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado.

- Todos os prefeitos da nossa região estão no aguardo destas orientações, lembrou Haddad. Não há previsão sobre quais e quantos equipamentos públicos da maior cidade do país poderão sofrer com a crise hídrica. 

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A falta d'água em São Paulo virou tema da campanha presidencial, com o governador Geraldo Alckmin tendo registrado que ocorre exploração política da situação.

Um levantamento feito com a Prefeitura de São Paulo, na semana passada, relatou problemas de desabastecimento em 34 das 2.768 escolas da rede municipal de ensino e em 15 unidades de Saúde - de unidades básicas e clínicas especializadas a centros de atenção psicossocial para crianças. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as escolas que estão com problemas têm informado a Sabesp e feito pedidos de caminhões-pipa.

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- Todas as escolas têm caixa d'’água. O reservatório permite que desabastecimentos temporários não impeçam o funcionamento normal da unidade" diz a secretaria, em nota. 

Desde fevereiro, a Sabesp já destinou  R$ 4,1 milhões para a ampliação de contratos com caminhões-pipa, que são terceirizados. A companhia anunciou que poderá utilizar, a partir de novembro, caso persista a falta de chuvas em São Paulo, água do volume morto do sistema Alto Tietê, mas ainda não há consenso no governo paulista sobre essa estratégia.

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No interior, o município de Itu é o mais atingido pela seca nos sistema de abastecimento. Os sete mananciais da região estão sem água. Ali, a interrupção no fornecimento já completa 51 dias.

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