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HGG realiza primeiro transplante de fígado em Goiás

O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) apresentou à imprensa na tarde de quinta-feira, 26, Marcelo Mazão, 54 anos, primeiro paciente a ser submetido à cirurgia de transplante de fígado em Goiás; a cirurgia foi realizada na quinta-feira passada, dia 19, marcando o início do Serviço Estadual de Transplantes Hepáticos do Hospital, que foi habilitado pelo Ministério da Saúde e será a unidade de referência para esses procedimentos no Estado

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Goiás Agora - O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) apresentou à imprensa na tarde de quinta-feira, 26, Marcelo Mazão, 54 anos, primeiro paciente a ser submetido à cirurgia de transplante de fígado em Goiás. A cirurgia foi realizada na quinta-feira passada, dia 19, marcando o início do Serviço Estadual de Transplantes Hepáticos do Hospital, que foi habilitado pelo Ministério da Saúde e será a unidade de referência para esses procedimentos no Estado.

A apresentação do transplantado e o lançamento do novo serviço foram realizados no auditório do HGG, com a presença da equipe de transplantes, diretoria do hospital, do gerente da Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás, Fernando Augusto Castro e do secretário de Saúde Leonardo Vilela.

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De acordo com o chefe do Serviço Estadual de Transplantes Hepáticos do HGG, Claudemiro Quireze Júnior, a equipe começou a ser estruturada há mais de um ano, e é composta por quatro cirurgiões, uma hepatologista e anestesistas. “Nesse período, o Hospital trabalhou para atender às exigências legais para atender o serviço de transplante, além de fazer a aquisição de materiais. É um grande orgulho e a sensação de um sonho realizado. Esse preparo do HGG não foi rápido, e é considerada uma mudança de paradigma”, explicou.

Hospital SUS

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Para o secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela, trata-se de um marco para a medicina, não só do HGG, mas de todo o Estado. “Não canso de dizer que este aqui é um hospital SUS, gratuito, principalmente para as pessoas que mais necessitam”, disse Leonardo. “E o grande paradigma que nós quebramos foi oferecer um excelente serviço com profissionais de saúde extremamente qualificados, que estão entre os melhores de Goiás”, acrescentou.

Leonardo reforçou que o HGG se tornou referência em transplantes em 2017, quando lançou o Serviço Estadual de Transplantes Renais. “Hoje somos o maior transplantador de rim do Centro-Oeste Brasileiro. Dos 200 hospitais que transplantam rim, estamos entre os dez que mais realizam (o procedimento). Nos sentimos muito orgulhosos e queremos aplaudir esse trabalho e toda equipe que participou”, ressaltou.

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O gerente da Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás, Fernando Augusto Castro, destacou a importância da parceria com o HGG. “Estamos trabalhando com essa equipe há oito anos, para que conseguíssemos realizar o primeiro transplante”, recordou. “Para a Central, representa uma melhora em toda a logística, desde quando há doação, até o implante dos órgãos, porque reduz o tempo que esses órgãos vão estar fora de um corpo. Em outros casos, representa para a saúde goiana, a redução dos custos, porque a gente encaminhava os pacientes para outros estados, para realizarem o transplante lá. E agora podemos receber os pacientes daqui e dar uma melhor qualidade de vida para eles também", disse ainda Fernando Augusto.

Nova vida

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A cirurgia pioneira em Goiás durou cerca de oito horas, tempo considerado rápido, pela complexidade da cirurgia. O paciente Marcelo continua internado na unidade para tratamento com imunossupressores (medicamentos), e deve receber alta nesta sexta-feira, 27 de julho. Muito emocionado, ele explicou que o seu estado de saúde era muito grave e que o transplante está dando a oportunidade de uma nova vida.

“Estou me sentindo muito feliz, me sentindo outra pessoa. Tenho certeza que minha vida já estava por um triz. Eu nunca perguntei aos médicos quanto tempo tinha de vida, mas pelas conversas dava para sentir que eu não chegaria nos 55 anos, que faço em novembro”, revelou, em entrevista à imprensa.

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“Eu não sentia nada, a única coisa que eu tive foram os olhos amarelos. Meu problema era cirrose e câncer. Fiz exames e foi detectado que o problema era só no fígado, acrescentou. E fez questão de deixar um recado para a sociedade, em favor da doação de órgãos. “Eu quero reforçar a importância das pessoas serem doadoras, ainda mais, para a família respeitar essa vontade”, afirmou.

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