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      Homicídios aumentam 68,6% em uma década no RS

      O Rio Grande do Sul triplicou os gastos com segurança pública entre 2005 e 2014, mas o número de assassinatos aumentou 68,6%, ao passar de 1.391 para 2.346; no mesmo período, a população gaúcha cresceu 3,3%; a taxa chega a 20,9 crimes por 100 mil habitantes, índice acima de 10, ou seja, epidêmico, de acordo com a ONU;  

      Homicídios aumentam 68,6% em uma década no RS
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      Rio Grande do Sul 247 - O Rio Grande do Sul triplicou os gastos com segurança pública entre 2005 e 2014, mas o número de assassinatos aumentou 68,6%, ao passar de 1.391 para 2.346. No mesmo período, a população gaúcha cresceu 3,3%. A taxa chega a 20,9 crimes por 100 mil habitantes - acima de 10 é considerado um índice epidêmico, de acordo com a Organização das Nações Unidas.

      Com 34 mortes, o Carnaval do ano passado a elevou a estatística de março de 2014, o mês mais sangrento da década. Este ano, foram assassinadas 23 pessoas em cinco dias de folia no estado.

      Em Porto Alegre, 80% dos homicídios têm algum tipo de relação com entorpecentes, seja por dívidas, disputas por bocas de fumo ou simples rixas. Segundo um estudo acadêmico produzido pela bacharel em Direito Giulia Galant Furtado, sete em cada 10 vítimas de homicídios têm antecedentes criminais.

      Em números absolutos, ocorreram 571 homicídios em 2014 na capital, o que representa um aumento de 67% em 10 anos, terceiro no ranking do Estado, considerando taxa por 100 mil. Porto Alegre fechou 2014 com 24,4% a mais de mortes do que em 2013.

      Em janeiro deste ano, foram 64 homicídios em janeiro na capital, 42,2% acima do registrado no primeiro mês do ano passado. Desavenças por causa das drogas estão no epicentro dos assassinatos.

      “Janeiro foi bem conflagrado. Trabalhamos para esclarecer crimes e prender os autores. Serve como exemplo, como medida profilática para diminuir a sensação de impunidade. Mas não é só investigar. É necessário um conjunto de medidas para combater o tráfico e o desarmamento. Precisamos de mudança na lei, com união de esforços de todos os protagonistas da segurança pública”, diz o delegado Paulo Rogério Grillo, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

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