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Homofobia chega às quadras

Equipe Vlei Futuro encaminhou relatrio ao Superior Tribunal de Justia Desportiva e cobra providncias contra torcedores que agrediram Michael verbalmente

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247, com informações da Agência Estado - Nos campos, o racismo. Nas quadras, a homofobia. Nas últimas semanas, a polêmica gerada pelas pérolas proferidas pelo deputado federal Jair Bolsonaro começou a repercutir e a encorajar muitos “Bolsonaros” por aí a se manifestarem. Nas sexta-feira 1, Michael dos Santos, jogador da equipe Vôlei Futuro, de Araçatuba (SP), foi o alvo durante a partida diante do Sada/Cruzeiro, em Contagem (MG). No confronto, a equipe da casa venceu por 3 sets a 2 e saiu na frente na série melhor de três, das semifinais da Superliga Masculina de Vôlei. Durante o jogo, Michael, que é homossexual, foi chamado de "bicha" pela maior parte dos torcedores presentes no ginásio, em coro. O árbitro não relatou o ocorrido na súmula. Então, o Vôlei Futuro encaminhou um relatório ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e cobra providências. "Tratando-se da torcida do Cruzeiro, esta atuou de maneira feroz e preconceituosa, mostrando ódio, aversão e discriminação a um dos atletas do Vôlei Futuro, deixando claro o manifesto de homofobia dentro do Ginásio. O coro era de forma organizada, crianças, homens e mulheres se juntaram para cometer o tremendo desrespeito e discriminação com o atleta Michael", destacou, em nota, o time.

 

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A equipe de Araçatuba também reclama da superlotação do local. Diz que se deparou com um segurança "aparentemente alcoolizado", afirma que não havia ingressos para a sua torcida e denuncia que o policiamento local era inferior à necessidade de pessoas presentes. "Na saída mais um caso de desrespeito, do ginásio até o ônibus da equipe não havia segurança ou membro da organização da equipe adversária. Nossos atletas passaram pelos torcedores que se agrupavam para xingá-los e desrespeitá-los", ressalta o comunicado do time paulista.

 

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O Cruzeiro refutou as acusações e ainda atacou o rival. "Suspeitamos que tais 'denúncias' sejam uma nítida manobra no sentido de intimidar a nossa equipe e nossa torcida no jogo da volta em Araçatuba, no próximo sábado", disse, em nota. A equipe mineira teme hostilidade contra seus jogadores no próximo confronto.

 

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De acordo com a diretoria cruzeirense, o jogo foi normal e a torcida fez uma festa bonita, como sempre acontece na Superliga. "O Cruzeiro não incentiva e nem apoia atos considerados como preconceituosos. Ao contrário, sempre pede que todos sejam tratados com respeito. Após a partida, funcionários da equipe Sada/Cruzeiro viram vários atletas do Vôlei Futuro, como Leandro Vissotto, Mário Jr e Michael tirando fotos e dando autógrafos para os torcedores, em sua maioria crianças e mulheres, num clima comum a um jogo de vôlei. Nenhuma confusão."

 

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Além disso, o time de Minas Gerais declara que todos os integrantes da delegação do Vôlei Futuro foram bem recebidos no ginásio. Com o clima tenso e sob polêmica, Vôlei Futuro e Cruzeiro voltam a se enfrentar no próximo sábado, em Araçatuba, pelas semifinais da Superliga.

 

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