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Homofobia no futebol: 64% dos jogadores da Série A são favoráveis à punição de clubes

Episódios de preconceito por parte de torcedores já causaram paralisação de partida no Campeonato Brasileiro em 2019

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Rede Brasil Atual - Pesquisa realizada pelo portal Uol entre jogadores da Série A do Campeonato Brasileiro de futebol mostra que 64% dos atletas concordam com a possibilidade de punição a um clube em função de prática de homofobia.

O levantamento foi realizado com cem jogadores do Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, CSA, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco. Dos entrevistados, 30% acreditam que a prática não é passível de punição e seis dos jogadores se abstiveram.

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Em junho deste ano, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu equiparar em termos de legislação penal a homofobia e transfobia ao racismo, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também passou a endurecer o combate às práticas homofóbicas, recomendando que árbitros relatem as ocorrências nas súmulas das partidas e parem os jogos quando isso ocorrer.

O primeiro efeito da medida foi visto em 25 de agosto de 2019, quando o árbitro Anderson Daronco paralisou a partida entre Vasco e São Paulo, válida pelo Campeonato Brasileiro, quando parte da torcida vascaína deu início a gritos homofóbicos nas arquibancadas de São Januário.

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Outro episódio homofóbico aconteceu no jogo entre Cruzeiro e Vasco, no Mineirão, em Belo Horizonte, em 1º de setembro. Um casal de torcedores cruzeirenses foi ameaçado por estarem abraçados e se beijando no estádio. Ambos foram gravados e o vídeo foi divulgado em redes sociais como uma forma de intimidação. À época, eles registraram um boletim de ocorrência para tentar identificar os agressores na internet.

Não é só no Brasil que a homofobia preocupa. Na Inglaterra, os dirigentes da Premier League, a primeira divisão do futebol local, divulgou na véspera do Natal (24) novo protocolo a ser seguido em caso de identificação de práticas homofóbicas e racistas.

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A partir de agora, o chefe de segurança do clube e a polícia ficam responsáveis por monitorar, reportar e atuar caso identifiquem manifestações de preconceito envolvendo espectadores. O árbitro pode decidir até mesmo pela suspensão da partida de acordo com o caso.

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