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"Houve articulação para CPI do Transporte nascer morta", denuncia Iran

A afirmação é do vereador Iran Barbosa (PT), líder da oposição; ele ressalta que uma reunião foi realizada entre a bancada de situação é o prefeito João Alves Filho (DEM) para inviabilizar a proposta; o petista saiu em defesa do também vereador Emmanuel Nascimento (PT), que mesmo sendo da oposição não assinou o documento e foi acusado de ser o culpado pelo fato da CPI não se concretizar

A afirmação é do vereador Iran Barbosa (PT), líder da oposição; ele ressalta que uma reunião foi realizada entre a bancada de situação é o prefeito João Alves Filho (DEM) para inviabilizar a proposta; o petista saiu em defesa do também vereador Emmanuel Nascimento (PT), que mesmo sendo da oposição não assinou o documento e foi acusado de ser o culpado pelo fato da CPI não se concretizar (Foto: Valter Lima)
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George W. Silva, da Assessoria Parlamentar - O vereador Iran Barbosa (PT) denunciou na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju, nesta desta quarta-feira, (14), a manobra articulada para evitar que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) fosse instalada na Casa investigar os vários problemas do transporte coletivo na Capital. A CPI, proposta pelo vereador Max Prejuízo (PSB), foi arquivada no dia anterior por falta de uma assinatura para completar as oito necessárias para que a proposta tramitasse.

Para Iran, a população cobra do poder público transparência e ficou provado, em todo o debate que se fez sobre transporte público de Aracaju, que há muita coisa a ser explicada, o que uma CPI poderia contribuir na busca de dar elucidação aos dados e informações que estão inacessíveis à população. Mas apontou que ficou clara a articulação, por parte da bancada governista, para que a CPI já ‘nascesse morta’ e que aparecesse para a população que foi por culpa de um vereador da situação, o petista Emmanuel Nascimento.

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“O que precisa ficar evidenciado para a população é que houve posições contrárias à CPI, porque ninguém é obrigado a assinar CPI, mas também que houve claramente uma construção para que ela nascesse morta, que era a proposta do governo municipal. E isso aconteceu logo em seguida a uma reunião da bancada da situação com o prefeito. Aqui ninguém nasceu ontem. Eu não nasci”, disse, solidarizando-se, em seguida, com o vereador Emmanuel Nascimento.

“Porque na imprensa, o que saiu foi que a CPI não aconteceu porque ele não quis assinar, o que não é verdade, porque o vereador Max Prejuízo, que era quem estava articulando as assinaturas, integra uma bancada de 19 vereadores, precisando apenas de oito. Como é que a CPI não aconteceu por causa de uma assinatura apenas?”, questionou.

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Iran destacou que houve uma ‘determinação’ para que a CPI não prosperasse, o que ficou evidente quando a bancada da situação não assinou, com as exceções dos vereadores Adriano Taxista (PSDB) e Pastor Roberto Morais (PR), além do próprio Max Prejuízo, que também integra a bancada de situação. As outras cinco assinaturas foram da oposição.

“O mais lamentável é que no mesmo dia em que o vereador Max Prejuízo articulava para tentar coletar as assinaturas, imediatamente, sem conseguir a quantidade mínima de assinaturas, ele protocola a proposta de CPI na Mesa Diretora, o que fez abortar a CPI de pronto, porque não foram conseguidas as oito assinaturas mínimas necessárias, e o que é pior, abortando qualquer outra proposta CPI na mesma linha que outro vereador tente instaurar este ano. É isto que precisa ficar claro para a população”, denunciou.

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Para Barbosa, ficou evidente a construção governista para que a proposta da CPI não fosse adiante e nem que este ano tivesse a oportunidade de se construir uma outra alternativa na mesma linha. “Foi uma construção arquitetada, muito bem articulada. Eu não sou menino nem nasci ontem. Na política, as pessoas precisam assumir aquilo que realmente defendem e disputar o que defendem. Quero lamentar profundamente esta tentativa muito clara de impedir que a Câmara pudesse investigar mais amiúde os problemas que propunha a CPI”, afirmou.

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