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Hugol vai priorizar atendimento de emergência

Nesta sexta-feira foi realizada a última visita técnica ao hospital da Região Noroeste, com apresentação a profissionais da imprensa; unidade será inaugurada na segunda-feira, às 11h, e marca uma nova era na saúde estadual; sistema de regulação será formado pelo Estado, com sua rede de hospitais de urgência e emergência e com o Corpo de Bombeiros (Siat); e pelo município, com o Samu, os Cais e Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs); Hugol terá como prioridade atendimento de casos com alta complexidade

Nesta sexta-feira foi realizada a última visita técnica ao hospital da Região Noroeste, com apresentação a profissionais da imprensa; unidade será inaugurada na segunda-feira, às 11h, e marca uma nova era na saúde estadual; sistema de regulação será formado pelo Estado, com sua rede de hospitais de urgência e emergência e com o Corpo de Bombeiros (Siat); e pelo município, com o Samu, os Cais e Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs); Hugol terá como prioridade atendimento de casos com alta complexidade (Foto: José Barbacena)

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Goiás 247 - Atender exclusivamente casos de grave risco à vida. Esse será o principal objetivo do Hospital de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugol), conforme reforçaram na manhã desta sexta-feira (3) o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela; seu colega de pasta em Goiânia, Fernando Machado; e o presidente da Agetop, Jayme Rincón. Vilela e Rincón representaram o governador Marconi Perillo durante a apresentação do Hugol para os veículos de comunicação – a última antes da abertura do hospital para o atendimento, na próxima segunda-feira, dia 6 de julho, às 11h30.

O objetivo do esclarecimento aos profissionais da imprensa é informar a população sobre como buscar corretamente o atendimento na unidade, especializada em atendimentos de alta complexidade. “Será um hospital para atender grandes traumas, urgências e emergências, que coloquem em risco a vida dos pacientes”, disse Leonardo Vilela, ao fazer uma comparação simples, mas eficiente, sobre a importância da regulação do atendimento da unidade, que será encarregada, em Goiânia, pela Secretaria Municipal de Saúde.

“O Hugol será um hospital regulado, do contrário, se abrir as portas (para qualquer tipo de atendimento), dentro de um mês ele se transforma num grande posto de saúde. E, assim, poderíamos ver, por exemplo, um neurocirurgião fazendo sutura no braço de um paciente”, observou.

De acordo com o secretário, um hospital dessa qualidade técnica e tecnológica, que recebeu investimentos de mais de R$ 168 milhões, deverá atender ao paciente que realmente precise de um atendimento complexo. O Hugol é mais amplo e mais abrangente que o Hugo, e funcionará como retaguarda a este e aos demais hospitais de urgência e emergência da rede pública estadual. “Mas tem de ser um hospital regulado, senão vira um grande posto de saúde”, reforçou Vilela.

O sistema de regulação será formado pelo Estado, com sua rede de hospitais de urgência e emergência e com o Corpo de Bombeiros (Siat); e pelo município, com o Samu, os Cais e Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs). “Essas serão a porta de entrada para o Hugol”, explicou Vilela, ao exemplificar que os 20 consultórios dispostos na unidade terão como objetivo atender pacientes em retorno de cirurgias, emergências clínicas, controle e avaliação.

Marco da Saúde

Antes de explicar o trabalho que será executado pela Secretaria Municipal de Saúde, o titular da pasta, Fernando Machado, observou que o Hugol “é um dos grandes marcos da Saúde em todos os tempos em Goiás.” Ele reforçou a importância de o hospital manter seu papel terciário – não de importância, mas na atenção de urgência de alta tecnologia na rede. “(O Hugol) vai ajudar principalmente na intervenção de pacientes em situações de gravidade, como problemas cardiológicos e neurológicos, que exigem rapidez”, previu.

Machado lembrou ainda que o Hugo, na Região Sul de Goiânia, já faz muito na parte na parte de cirurgias. “Mas temos carências em casos de cardiologia, e teremos no Hugol atendimento rápido para infartados e também para casos neurológicos que exigem intervenção imediata”, disse, ao observar que o Hugol não atenderá somente Goiânia, mas todo o Estado. E com o diferencial de ser exclusivo em áreas como queimaduras. “Não temos outro hospital público que faça esse atendimento em Goiás.”

Segundo explicou o secretário municipal, na classificação de riscos, será adotado o sistema Manchester – baseado em cinco cores, que vão do azul (não urgente, sem risco imediato de agravo à saúde) ao vermelho (emergência, de risco imediato de perder a vida). Se o paciente não tiver sob risco de morte, será encaminhado para uma unidade adequada na região. “Essa integração município e Estado evitará que o paciente bata de porta em porta no sistema de Saúde e acabar frustrado”, exemplificou.

Qualidade e rapidez

Presidente da Agetop, agência responsável pela construção do Hugol, e também representante do governador Marconi Perillo na visita, Jayme Rincón fez um resumo histórico da obra, destacando novamente o tempo recorde de 25 meses, desde o início dos trabalhos, até o atendimento aos pacientes, na próxima segunda-feira, dia 6. “É tempo inferior até ao de obras executadas pela iniciativa privada”, comparou.

E o Hugol conta com outro diferencial, além da celeridade, que segundo Rincón, é uma das marcas do governo Marconi Perillo: qualidade. “O Hugol será entregue 100% equipado, já atendendo, após o descerramento da placa. Não faltará uma agulha para funcionar em sua plenitude”, garantiu. “É um hospital completo, com todos os equipamentos necessários para atender à população goiana em casos de emergência e urgência”, reforçou.

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