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Iluminação pública sem fios chega a BH

Cemig anuncia investimentos de R$ 200 milhões na modernização do sistema público de energia. Regiões da Savassi e Hipercentro serão as primeiras a serem contempladas. Objetivo é evitar apagões durante a Copa das Confederações, no próximo ano

Iluminação pública sem fios chega a BH (Foto: Mariana Reis/Divulgação)

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Minas 247 – A Companhia Energética de Minas Gerais vai realizar investimentos de R$ 200 milhões na modernização do sistema de energia das regiões da Savassi e do Hipercentro em Belo Horizonte. Equipamentos atuais serão substituídos por tecnologias mais modernas e haverá implantação de sistemas de automação, controle e monitoramento dos transformadores. Será implantada ainda uma rede subterrânea, o que permitirá a instalação de postes sem fios aéreos.

Confira a matéria da jornalista Junia Oliveira, do jornal Estado de Minas

Ainda não será desta vez que Belo Horizonte dará adeus à fiação aérea para ter uma rede de energia totalmente subterrânea. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou nessa terça-feira investimentos de R$ 200 milhões, mas o recurso será usado na modernização do sistema já existente na capital, nas regiões da Savassi e do Hipercentro. Os equipamentos atuais serão substituídos por tecnologias mais modernas e haverá ainda implantação de sistemas de automação, controle e monitoramento dos transformadores. Assim, os comandos, que hoje são controlados in loco, poderão ser reconfigurados e supervisionados a distância, direto da central de operações. Ao todo, 67 mil consumidores serão beneficiados.

O gerente de Serviços de Distribuição Metalúrgica da empresa, Luiz Braz Franceschini, informou que todo o planejamento está sendo feito para evitar apagões durante a Copa das Confederações, no ano que vem, e do Mundo, em 2014. No Hipercentro e na Savassi, as redes mais antigas datam de 40 anos e 14 anos atrás, respectivamente. Além desses dois pontos, o sistema está implantado também em condomínios de Nova Lima, na Região Metropolitana de BH, em shoppings e nas cidades históricas. As redes subterrâneas estão protegidas de ventos e tempestades, os grandes vilões da falta de luz.

De acordo com Franceschini, nas áreas onde os equipamentos de geração de energia estão no subsolo, a média de ocorrências de problemas na rede elétrica é de três por ano e, mesmo assim, eles são detectados antes de casas e lojas ficarem no escuro. Mesmo diante desse cenário positivo, ele informou que a opção pela modernização e não pela ampliação teve como motivadores critérios técnicos. “Hoje, atendemos com um determinado padrão e precisamos melhorá-lo. Critérios econômicos, de densidade de carga e uma série de outros parâmetros direcionaram para a modernização”, explicou. Ele acrescentou que a ampliação da rede em BH teria reflexos diretos na conta de luz, uma vez que implantar o sistema no subsolo custa de oito a 15 vezes mais o valor de uma rede aérea.

Nos fins de semana

Na Savassi, os trabalhos, que serão feitos nos fins de semana, começam domingo. A rede elétrica será desligada por um período de oito horas, mas a Cemig garante que está avisando, por meio de carta, moradores e comerciantes das ruas Sergipe, Paraíba e Pernambuco. Serão substituídas 120 chaves. No Hipercentro, onde as ações se estendem pelo entorno das praças Rio Branco, Sete, Afonso Arinos e Raul Soares, além da Avenida Alfredo Balena, as adaptações estão sendo feitas à noite, sem desligar a rede. Serão substituídas 115 chaves, protetores e transformadores.

De acordo com a Cemig, a potência instalada nas duas regiões de BH é de 280 MVA – o suficiente para uma cidade do porte de Juiz de Fora, na Zona da Mata, que requer 260 MVA. A demanda é de apenas 113MVA.

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