Imbassahy sobre convocação de Okamoto: 'Lula deveria ter interesse'
O vice-presidente da CPI da Petrobras, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), comemorou a aprovação de uma série de requerimentos considerados por ele "de extrema importância para dar curso a investigação" e que, segundo o tucano, podem comprometer o PT; sobre a convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, para explicar doações feitas pela Camargo Corrêa, afirmou; "Será bom para todos que se esclareça isso. Ele (Okamoto) tem que vir e o próprio Lula deveria ter interesse nisso", disse
Bahia 247 - O vice-presidente da CPI da Petrobras, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), comemorou a aprovação de uma série de requerimentos considerados "de extrema importância para dar curso a investigação" e que, segundo ele, podem comprometer o PT. Além da realização de acareações e da solicitação de quebras de sigilos, a CPI aprovou a convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, para explicar as doações feitas por um das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.
Na sessão, que foi presidida em parte por Imbassahy, também foi aprovada a quebra de sigilo do ex-ministro José Dirceu, e a realização de a acareação entre os ex-diretores da Petrobras Pedro Barusco e Renato Duque e entre Barusco e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Segundo Imbassahy, a CPI espera que Okamoto esclareça as doações de R$ 3 milhões feita pela empreiteira Camargo Corrêa ao Instituto Lula, além de explicar o repasse de R$ 1,5 milhão realizado pela empreiteira para a empresa de palestras do ex-presidente Lula, a L.I.L.S. Palestras Eventos e Publicidade. "Será bom para todos que se esclareça isso. Ele (Okamoto) tem que vir e o próprio Lula deveria ter interesse nisso", disse Imbassahy.
O parlamentar também lamentou a manutenção do voto obrigatório nas eleições brasileiras aprovada em votação nesta quarta-feira (10). “O Brasil perdeu uma oportunidade de avançar na reforma política. Eu e mais 134 deputados votamos a favor do voto facultativo, entretanto, 311 preferiram deixar como está; obrigatório”, disse. A proposta estava prevista no projeto de reforma política em análise pela Câmara dos Deputados.
Em sua avaliação, Imbassahy diz que a não obrigatoriedade do voto faz com os políticos passem a compreender melhor a sua aceitabilidade e representatividade. “Seriam eleitos com exatos votos de quem efetivamente os queria colocar lá, e não por falta de opção ou obrigação”, destacou em sua página pessoal no Facebook. Atualmente, o voto obrigatório só existe em 20 países, incluindo o Brasil. O voto facultativo e válido somente para maiores de 16 e menores de 18 anos, analfabetos e para os maiores de 70 anos.
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