Imbatível?

O sérvio Novak Djokovic é imbatível. Pelo menos, em 2011. Neste domingo, ele faturou seu segundo título do Masters Series de Indian Wells. Antes, já havia vencido o torneio de Dubai e o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano. E, no final de 2010, havia conquistado o primeiro título da Copa Davis (uma competição entre nações) para a Sérvia. Neste ano, Djokovic disputou 18 partidas. Venceu todas. E de maneira incontestável. Nesse percurso vitorioso, ele conseguiu façanhas extraordinárias. Superou Roger Federer, tido por muitos como o melhor tenista de todos os tempos, em três ocasiões - a última delas, em Indian Wells, o que lhe permitiu tomar do suíço a condição de segundo melhor tenista do mundo. À frente dele, resta apenas o espanhol Rafael Nadal. E foi exatamente Nadal o último alvo dos disparos potentes de Djokovic. Na final de Indian Wells, o sérvio venceu por dois sets a um (4-6. 6-3, 6-2 ).

É um desempenho tão impressionante, que muitos já se perguntam: Djokovic pode vir a ser o número um do mundo? Tudo indica que sim. O que seria bom para o tênis, pois, nos últimos cinco anos, o esporte teve apenas dois protagonistas: Roger Federer e Rafael Nadal. Neste ano, Djokovic já faturou US$ 3 milhões em prêmios.

Desde cedo ele era visto como um grande jogador, e em 2008 com apenas 20 anos faturou o seu primeiro título de Grand Slam, o Aberto da Austrália. No mesmo ano ele venceu o primeiro Masters Series de Indian Wells derrotando Rafael Nadal nas semifinais. Mas hoje ele é visto como um jogador muito mais maduro. Antes, apesar do talento gigantesco, ele perdia muitas partidas importantes porque perdia a concentração e até brincava com os adversários. Aos 23 anos, ele parece muito mais focado e disposto a chegar ao topo do ranking da ATP. Em Indian Wells, ele conseguiu uma rara proeza: vencer Federer e Nadal no mesmo torneio.