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Indicadores revelam a realidade do Recife

O Movimento Observatório do Recife (ODR) divulgou a 4ª publicação de indicadores do Recife, com o objetivo de mobilizar a população da capital pernambucana a cobrar melhorias na qualidade de vida; o documento elenca cerca  de 100 indicadores e compara a cidade com as outras capitais do Nordeste e do País através de um ranking levando em consideração os anos de 2011 e 2012.

Recife (Foto: Paulo Emílio)

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Pernambuco 247 - O Movimento Observatório do Recife (ODR) divulgou a 4ª publicação de indicadores do Recife, com o objetivo de mobilizar a população da capital pernambucana a cobrar melhorias na qualidade de vida. O documento elenca cerca  de 100 indicadores e compara a cidade com as outras capitais do Nordeste e do País através de um ranking levando em consideração os indicadores avaliados. Dentre os dados, o estudo aponta aspectos que precisam ser melhorados na vida dos recifenses, como a saúde e o saneamento básico. Os índices apresentados são referentes aos anos de 2011 e 2012.

De acordo com os indicadores, a capital fica em último lugar no Nordeste e em 26º lugar no País no indicador que mede os menores números de mortes nas capitais por causa de doenças em aparelhos respiratórios. A cidade também apareceu em primeiro lugar dentre as capitais do Nordeste e em segundo no País no número de leitos hospitalares, confirmando a informação que o Recife abriga o segundo maior polo médico do País, atrás apenas de São Paulo. Já no saneamento básico, a pesquisa apontou que 70% da água se perde no caminho para as casas recifenses, devido a problemas na tubulação ou ligações clandestinas.

Em alguns indicadores, como o que mede a poluição do ar do Recife, entretanto, faltam informações porque nenhum órgão realizou o estudo. Em outros, entretanto, são apresentados números completos. Um exemplo é o quesito educação, cujos dados demonstram uma diminuição na participação dos investimentos. Em 2012, o orçamento da gestão do Recife destinado ao setor passou de 21,11% para 16,95%. Entretanto, os dados ainda mostram que 90% dos alunos de 4 a 17 anos estão dentro da escola, índice considerado como um avanço na cobertura do ensino.

“Com estes indicadores, podemos cobrar da gestão municipal investimentos não só na infraestrutura, mas na qualidade do serviço”, afirmou a integrante do ODR, Carmem Cardoso, para o Jornal do Commercio. “Nós queremos dialogar com a prefeitura, para tentar alcançar o máximo de recifenses. Os dados mostrados são essenciais para orientar rumos”, acrescentou Carmem.

 

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