Internautas reivindicam punição para agressora de yorkshire

Natalia Emerich_ Brasília 247 – A indignação com a enfermeira Camilla Correa Alves de Moura Araújo dos Santos, 22 anos, que espancou até a morte um cão da raça yorkshire, em Formosa (GO), se espalhou pelo País. A agressora ainda não foi condenada pela Justiça, mas no que depender da população, está fadada à cadeia. Na internet, quase 370 mil pessoas assinaram um abaixo-assinado que pede pena máxima pelo crime de maus tratos para a enfermeira.

A lista com as assinaturas está disponível no site Petição Pública. Basta acessar a página para ter uma ideia da reação que o episódio provocou nas pessoas. No espaço destinado a comentários e debates, internautas falam mal, protestam e até profetizam a morte da agressora. Pelo menos três abaixo-assinados virtuais foram criados contra a enfermeira.

O tema também ganhou as redes sociais. No Facebook, quase 12,5 mil usuários aderiram à comunidade Assassina de Yorkshire em menos de três dias. Lá também predominam os xingamentos, os protestos para que Camila Corrêa cumpra a pena máxima e para que perca o registro profissional.

Segundo vídeo

O caso de espancamento contra o yorkshire ficou conhecido depois que as imagens de agressão, gravadas por Claudemir Rodrigues Maciel, foram parar no Youtube na semana passada. Nesta segunda-feira (19), novo vídeo foi divulgado no site da ONG O Grito do Bicho e reproduzido pela imprensa.

As novas cenas, gravadas pela empresária Vera Lúcia Maria da Silva, 33 anos, mostram o cão agonizando na grama, um dia depois da surra. Segundo ela, as imagens foram gravadas por volta das 14h do dia 13 de novembro, durante a chegada de policiais militares e do corpo de bombeiro para atender a denúncia. Vera Lúcia é cunhada de Maciel.

Processo criminal

Por enquanto a agressora está em liberdade - embora esteja escondida, pois já recebeu mais de 40 mil ameaças de morte. Se ela for processada e condenada pelo crime de maus-tratos, a pena prevista pode chegar a dois anos. Como as agressões ocorreram em frente a uma criança, a mulher pode ainda ser denunciada com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O inquérito sobre o caso foi aberto no dia 11 pela Polícia Civil de Formosa. Nesta segunda-feira, o autor do primeiro vídeo prestou depoimento. Camila Corrêa também deverá falar nesta semana.