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      'Investigação chegará ao comando do petrolão'

      Após depoimento do ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Hermelino Leite à CPI da Petrobras, o vice-presidente da comissão, Antônio Imbassahy, disse que "chamou atenção a forma como os projetos da estatal eram mal elaborados exatamente para propiciar a corrupção"; ele afirma que há "um grande comandante" do esquema de corrupção e que esta pessoa será identificada em breve; "Ficou claro que a organização tinha um comando político, pois os projetos eram apresentados pela diretoria sem que tivessem sequer uma conotação mínima de elaboração"

      Após depoimento do ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Hermelino Leite à CPI da Petrobras, o vice-presidente da comissão, Antônio Imbassahy, disse que "chamou atenção a forma como os projetos da estatal eram mal elaborados exatamente para propiciar a corrupção"; ele afirma que há "um grande comandante" do esquema de corrupção e que esta pessoa será identificada em breve; "Ficou claro que a organização tinha um comando político, pois os projetos eram apresentados pela diretoria sem que tivessem sequer uma conotação mínima de elaboração" (Foto: Romulo Faro)
      Romulo Faro avatar
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      Bahia 247 - Após sessão na qual depôs o ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Hermelino Leite, na CPI da Petrobras, ontem (26), o vice-presidente da comissão, deputado Antônio Imbassahy (PSDB), disse que "chamou atenção a forma como os projetos da estatal eram mal elaborados exatamente para propiciar a corrupção".

      Um dos delatores da Operação Lava Jato, o executivo confirmou a prática e, assim como em sua delação premiada à Justiça federal, disse que o pagamento de propinas estava relacionado "diretamente ao PT e ao PP".

      Segundo ele, a construtora pagou R$ 110 milhões em propina e apontou o PT como beneficiário do pagamento à diretoria de Serviços da Petrobras em pelo menos três ocasiões.

      Para Imbassahy, "a manipulação dos projetos" confirma que havia um comando político maior por trás do esquema que "assaltou" a estatal.

      "Ficou claro que a organização tinha um comando político, pois os projetos eram apresentados pela diretoria sem que tivessem sequer uma conotação mínima de elaboração, e isso era o que facilitava os aditivos e toda essa marmelada que aconteceu", diz o tucano.

      Imbassahy afirma estar convicto de que o 'petrolão' tinha pelo menos um grande comandante ainda não revelado, mas que as investigações levarão em breve a esse comando.

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