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      Investigação pode criar entraves de vinhos chilenos no Brasil

      Para chanceler do Chile, porm, aplicao de salvaguardas ao produto no afeta comrcio bilateral entre os pases

      Investigação pode criar entraves de vinhos chilenos no Brasil (Foto: Divulgação)
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      Agência Brasil – O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno, negou nesta quarta-feira 18 que a decisão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) de abrir investigações para a aplicação de salvaguardas na importação de vinhos possa afetar o comércio dos produtos chilenos para o Brasil. A investigação pode criar entraves ao comércio dos vinhos chilenos no Brasil. Segundo o chanceler, não há difilculdade alguma porque o “vinho chileno está em todas as partes do mundo”.

      Moreno disse ainda que as relações entre Brasil e Chile são muito boas. “Temos um excelente relacionamento com o Brasil. Estou confiante de que as autoridades brasileiras podem investigar o que quiserem porque encontrarão a indústria de vinho chileno funcionando plenamente”, disse ele, depois de se reunir com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota.

      Moreno acrescentou que “o vinho chileno está presente e é vendido em todas as partes do mundo" e que não há "dificuldades nem reclamações, não há subsídios, nem nenhum tipo de ajuda particular aos produtores do Chile”. Ele disse ainda que entre 55% e 60% da economia chilena estão baseados no comércio. “Nós temos uma economia totalmente aberta, a tarifa média de importação no Chile é menor do que 1%.”

      No dia 15, o MDIC publicou uma circular com a decisão de aplicar salvaguarda às importações brasileiras de vinhos. A ideia, segundo especialistas, é proteger a vinicultura nacional, que sofre com a concorrência dos vinhos importados de países com mais tradição.

      A salvaguarda é aplicada a todas as importações brasileiras, independentemente do país de origem. As exceções são os países do Mercosul e Israel que, por causa de acordos firmados, não estão no escopo da medida, segundo informou o governo.

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