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    Invista na carreira com os melhores MBAs do mundo

    Aumento de salrio pode chegar a 55%, mas curso no "selo de qualidade": preciso saber escolher

    Invista na carreira com os melhores MBAs do mundo (Foto: Shutterstock)
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    Luciane Macedo _247 - Uma aspiração natural na vida de qualquer executivo é ambicionar por posições de maior responsabilidade dentro da empresa, assumindo cargos mais elevados na hierarquia corporativa que proporcionem melhores remunerações, benefícios e prestígio profissional. Investir na carreira e também nas habilidades pessoais são os ingredientes mais básicos. Mas para chegar lá, é necessário mais do que experiência, mérito e um ótimo networking.

    Cabe ao profissional buscar estratégias individuais que o valorizem no competitivo mundo dos altos executivos. E um poderoso trunfo é cursar um MBA Executivo nas melhores escolas, desde que ele esteja alinhado ao perfil do profissional, seus planos de carreira e às demandas do mercado em sua respectiva área de atuação.

    Três cursos oferecidos no Brasil estão entre os cem melhores EMBAs do mundo, segundo o ranking 2011 do Financial Times. São eles o OneMBA, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em consórcio com quatro escolas internacionais, o MBA Executivo Internacional, da Fundação Instituto de Administração (FIA) e o curso da University of Pittsburgh: Katz, oferecido simultaneamente em São Paulo, nos Estados Unidos e na República Checa.

    De acordo com o jornal londrino, que pesquisou os salários dos alunos antes e depois da graduação, as escolas top brasileiras renderam aos executivos um aumento salarial médio de 55% (FGV) e 50% (FIA). É um retorno significativo considerando-se que o ganho foi de 58% para os que frequentaram o EMBA em terceiro lugar no ranking. Veja no gráfico quais são as dez melhores escolas, a posição dos cursos brasileiros e qual foi a variação em termos de retorno salarial.

    O programa brasileiro mais bem posicionado, na 26ª colocação, é o OneMBA da FGV, um consórcio entre a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) e quatro instituições internacionais: The Chinese University of Hong Kong (China), RSM Erasmus University (Holanda), Tecnológico de Monterrey (México) e The University of North Carolina at Chapel Hill (EUA). Durante o curso de 21 meses, os alunos (cerca de 25 em cada país) assistem aulas presenciais em seus países, fazem reuniões virtuais e se encontram para trabalhar em grupo nos EUA, na Europa, na América Latina e na Ásia.

    "É um curso intenso, mas o dinamismo das reuniões globais com gente do mundo inteiro geralmente dá uma guinada na cabeça do executivo", diz Marina Heck, diretora acadêmica do OneMBA. "O programa não tem foco em especialização, o que permite aos alunos ampliarem seus horizontes profissionais", completa. "É uma experiência única trabalhar em projetos com executivos de várias áreas, com gente de bancos, de TI, da área de saúde, da área jurídica, isso agrega muito".

    Para se candidatar ao OneMBA, é necessário ter pelo menos sete anos de experiência profissional. O investimento é de R$ 118 mil, mas todas as viagens (parte terrestre, excluídas as passagens) já estão incluídas. Segundo a professora Marina, muitos executivos são promovidos após o EMBA ou passam a ser disputados pelo mercado com novas propostas de trabalho. Outros decidem mudar de área ou partir para o empreendedorismo. "Já vi ex-aluno norueguês virando sócio de outro chinês, esse dinamismo não tem em nenhum outro curso no Brasil", assinala a diretora acadêmica.

    "Escolhi o OneMBA da FGV porque também aprenderia a lidar com pessoas de diferentes nacionalidades através da longa experiência requerida pelos projetos globais do curso e complementada nas viagens", conta Genilson Melo, gerente financeiro da Copersucar. Ele está cursando o OneMBA e vai se formar em maio de 2012. Veja o gráfico "Executivos contam suas experiências" para saber mais.

    Subindo nove posições em relação ao ano passado, o MBA Executivo Internacional da Fundação Instituto de Administração (FIA) aparece em 57º no ranking do Financial Times. O curso dura 17 meses e inclui três viagens internacionais. É o MBA mais antigo da FIA, criado em 1993, e já formou mais de 1.500 alunos, entre eles o atual diretor presidente da Embraer, Frederico Pinheiro Fleury Curado.

    "O primeiro diferencial do MBA Executivo Internacional é que ele reúne o grupo de executivos mais experiente do Brasil", diz Mauricio Queiroz, diretor geral da Faculdade de Administração e Negócios da FIA e que também já deu aulas no EMBA. "Os alunos formam um grupo qualificado, de presidentes, diretores ou executivos que já ocupam altos cargos de gerência em empresas com inserção internacional". Para ingressar no curso, são necessários pelo menos dez anos de experiência e um investimento de R$ 68.250. O corpo docente é formado por 100% de doutores.

    "Para um executivo, ter mais e melhores subsídios para se apoiar nas tomadas de decisões é primordial", conta Rogério Fuzaro, ex-aluno, turma de 2007. "Além de todo o valor do MBA, esse 'amadurecimento' só foi possível devido às experiências a que fomos expostos", lembra o executivo. "Após o início do curso, fui contratado pelo Grupo italiano Bucci Industries para o cargo de Diretor Geral da subsidiária brasileira".

    O curso da University of Pittsburgh: Katz, oferecido em São Paulo, Pittsburgh e Praga, é ministrado com o mesmo conteúdo e corpo docente nas três cidades, e dura 16 meses, com três encontros globais entre todos os executivos. Quem viaja mais são os professores, a cada duas semanas, para que todos os alunos possam ter aula com o mesmo corpo docente. O EMBA, posicionado em 41º lugar no ranking do Financial Times, custa US$ 54.400 e são necessários pelo menos cinco anos de experiência profissional para o processo de admissão. As aulas em São Paulo acontecem na Câmara Americana de Comércio.

    Saber escolher o curso mais adequado ao perfil do executivo e às demandas do mercado no setor ao qual ele pertence ou almeja é um fator primordial para o sucesso do investimento em qualquer EMBA. "O aumento de salário só acontece quando o aprendizado agrega valor e produtividade para a empresa", diz Marcelo Cuellar, headhunter da Michael Page. "O 'selo' de um top EMBA é um grande indicador de que o executivo é bom, mas ele tem que mostrar capacidade", assinala.

    Segundo Cuellar, é por esta trilha que chegam as recompensas financeiras, que também podem se concretizar em aumentos graduais. Em termos numéricos, na avaliação do headhunter, ter uma expectativa de ganhos salariais entre 30% e 40% está mais de acordo com a realidade do mercado brasileiro em comparação às médias do Financial Times, que considera os empregos dos ex-alunos em diferentes países.

    "Um dos grande diferenciais proporcionados pelos EMBAs é a troca de experiências global, que faz com que o executivo ganhe muito jogo de cintura e amplia o espectro de resolução de problemas", diz Cuellar. "O conhecimento adquirido que ainda é pouco disponível no mercado ou ainda não é comum agrega muito valor ao executivo, que vai ser mais disputado".

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