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Irã e Venezuela X EUA: coquetel explosivo

Encontro de hoje do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, com venezuelano Hugo Chvez coroa aliana contra Estados Unidos; srie de incidentes diplomticos dos dois pases com os EUA tem alimentado tenses no cenrio internacional; poder de fogo do Ir aumenta temor sobre guerra

Irã e Venezuela X EUA: coquetel explosivo (Foto: Divulgação)
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247 – A tour do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, pela América Latina acirra as tensões internacionais. Além da condenação pública dos EUA sobre a aproximação do Irã com a América Latina, uma série de conflitos diplomáticos tem costurado um cenário de apreensão no mundo. Analistas temem uma guerra iminente – em uma conjuntura muito mais assombrosa que a invasão dos EUA no Iraque e no Afeganistão.

A preocupação é maior agora que nos dois últimos casos porque o Irã segue prossegue seu programa nuclear com testes de míssil. Nesta segunda-feira, 9, fontes diplomáticas confirmaram também o enriquecimento de urânio na instalação subterrânea de Fordo, perto da cidade iraniana de Qom. A experiência no local visaria ao aprimoramento de armas nucleares do país.

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Ainda hoje, Ahmadinejad deve se reunir com Hugo Chávez para a assinatura de diversos acordos de cooperação nas áreas de agricultura e energia. Fora da pauta oficial, porém, a união de forças antiEUA é considerada o principal mote do encontro dos presidentes. Os conflitos diplomáticos dos dois países com os EUA se intensificaram nos últimos dias. Os Estados Unidos expulsaram a cônsul geral da Venezuela em Miami. Na sexta-feira, 6, a Embaixada da Venezuela em Washington foi notificada de que Livia Acosta Noguera fora declarada “persona non grata” no país.

Os motivos oficiais da expulsão não foram revelados. No entanto, especula-se que há relação com a exibição do documentário “A ameaça iraniana” pela Univisión, emissora norte-americana com programação para hispânicos, em 2006. O filme mostrava suposto plano do Irã de ataque aos sistemas nucleares dos EUA. Venezuela e Cuba teriam participado da armadilha. Depois da transmissão, a CIA teria iniciado uma investigação sobre a conduta da cônsul para apurar “suspeita de conspiração contra segurança do país”.

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Americano condenado à morte nos EUA

Outro episódio que pode aumentar a revolta dos EUA com o Irã é a decisão da Justiça iraniana de condenar à morte um ex-fuzileiro naval norte-americano. Amir Mirzai Hekmati, 28, recebeu a sentença por espionar o Irã para a CIA. De acordo com o veredicto, ele tentou “implicar o Irã em terrorismo”.

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Hekmati apareceu na TV estatal iraniana em dezembro, admitindo seu vínculo com a CIA. Preso, ele assumiu que havia sido mandado para o país a fim de se infiltrar na inteligência iraniana.

Essa sequência de acusações de espionagem – dos EUA no Irã, da Venezuela nos EUA – remonta a períodos de guerra, em que uma nação busca informações sigilosas sobre a outra. A missão: a partir desse conhecimento, descobrir pontos fracos do inimigo para aniquilá-lo.

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