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      Itaú é denunciado por manter funcionária trabalhando após aborto

      Após iniciar, em 2013, uma investigação contra o Banco Itaú, o Ministério Público do Trabalho do Tocantins (MPT-TO) agora pede na Justiça do Trabalho a condenação por assédio moral organizacional contra os trabalhadores de quatro agências e multa de R$ 20 milhões; além de relatos de desvio de função e sobrecarga de trabalho, há um caso, com testemunhas, sobre uma funcionária que teria abortado durante o trabalho, não recebeu ajuda, guardou o feto num saquinho e só saiu da agência para procurar um médico quando fechou a  tesouraria; caso corre em sigilo; o banco informa que está apurando o caso para aplicar as penalidades cabíveis e considera o fato relatado “estarrecedor”

      Após iniciar, em 2013, uma investigação contra o Banco Itaú, o Ministério Público do Trabalho do Tocantins (MPT-TO) agora pede na Justiça do Trabalho a condenação por assédio moral organizacional contra os trabalhadores de quatro agências e multa de R$ 20 milhões; além de relatos de desvio de função e sobrecarga de trabalho, há um caso, com testemunhas, sobre uma funcionária que teria abortado durante o trabalho, não recebeu ajuda, guardou o feto num saquinho e só saiu da agência para procurar um médico quando fechou a  tesouraria; caso corre em sigilo; o banco informa que está apurando o caso para aplicar as penalidades cabíveis e considera o fato relatado “estarrecedor” (Foto: Voney Malta)
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      Tocantins247 – Após denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Tocantins (SINTEC-TO), em 2013, o Ministério Público do Trabalho (MPT-TO), em Palmas, começou uma investigação contra o Banco Itaú. Agora pede na Justiça do Trabalho a condenação por assédio moral organizacional contra trabalhadores de quatro agências e multa de R$ 20 milhões. O caso corre em sigilo.

      Além de denunciar ao Ministério Público situações de desvio de função dos empregados, sobrecarga de trabalho, uma situação mais grave foi relatada. Uma funcionária teria passado mal e abortado durante o trabalho e não recebeu nenhuma ajuda. A mulher relatou que ficou ensanguentada, guardou o feto num saco e só pode sair da agência quando fechou a tesouraria para procurar assistência médica.

      No dia seguinte retornou ao banco para passar informações sobre a sua função para outro funcionário. Até o direito legal de ficar afastada por 30 dias não foi cumprido. Segundo o depoimento da funcionária, o chefe dela teria dito que não havia ninguém para substituí-la. Com medo de perder o emprego, quatro dias depois retornou ao trabalho.

      Depoimentos de outros funcionários confirmam o caso do aborto. A primeira audiência já está marcada para o dia 18 deste mês.

      BANCO ITAÚ

      O banco Itaú informa que está apurando os fatos para que possa aplicar as penalidades funcionais, cíveis e trabalhistas. Explica que, como as investigações do Ministério Público do Trabalho foram conduzidas sob sigilo, só agora teve acesso aos documentos. E considera o fato relatado “estarrecedor” porque “os mais fundamentais princípios da organização e é inadmissível na nossa ética e cultura de respeito e valorização dos profissionais”.

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