Jackson espera recompor maioria na Assembleia até fim de julho
“Tenho conversado com os deputados, e tenho mostrado a todos que temos responsabilidades comuns. Alguns acham que meu estilo é muito aberto, mais comunicativo. Eu tenho conversado com eles e encontrado ressonância e apoio. Acredito que exercendo na plenitude o Governo, a gente possa fazer algumas alterações na administração e poderemos dividir este espaço com outros companheiros e compor a maioria na Assembleia", disse o governador em exercício Jackson Barreto, em entrevista aos radialistas Jason Neto e Magna Santana, na Liberdade FM
Sergipe 247 – O governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) afirmou em entrevista, nesta quarta-feira (3), no programa de rádio “Liberdade News”, que tem conversado com os deputados estaduais sobre a gestão e tem encontrado “ressonância e apoio”. Ele prevê que até o final de julho poderá já ter recuperado maioria na Assembleia Legislativa. Mas faz um adendo: acredita que isto será possível se exercer “a plenitude o Governo”, tendo as condições de fazer alterações na administração.
“Tenho conversado com os deputados, e tenho mostrado a todos que temos responsabilidades comuns. Alguns acham que meu estilo é muito aberto, mais comunicativo. Eu tenho conversado com eles e encontrado ressonância e apoio. Acredito que exercendo na plenitude o Governo, a gente possa fazer algumas alterações na administração e poderemos dividir este espaço com outros companheiros e compor a maioria na Assembleia”, disse em entrevista aos radialistas Jason Neto e Magna Santana, na Liberdade FM.
Ele ressaltou que “ninguém governa no regime democrático sem o parlamento, que é a caixa de ressonância do povo”. Frisou também que “não se pode comandar o Executivo com minoria no Legislativo”. “Então é verdade que estamos trabalhando para deixarmos de ser minoria e passarmos a ter uma maioria que dê condições ao Governo de trabalhar e de oferecer mais aos sergipanos”, repisou.
Questionado sobre possíveis nomes que hoje integram a oposição, mas que poderão migrar para a base governista, Jackson tangenciou: “Estamos amadurecendo. Até o final de julho teremos condições de falar publicamente sobre esses nomes, porque estamos num processo de entendimento e de conversações”. E já antecipou uma justificativa, para possíveis surpresas: “acho que a população compreende que devemos estar abertos, porque fica difícil governar sem maioria na Assembleia”.
Mas, de todo modo, disse que esperar manter um estilo de colaboração com os deputados: “Não é uma maioria para você impor sua vontade, pra se tornar um ditador, um cidadão autoritário que vai querer fazer só aquilo que você vê, quer e pensa, mas seria uma divisão de responsabilidade. E eu estou chamando os deputados para nos ajudar, porque afinal de contas estamos todos no mesmo barco. A situação do Estado é difícil. Se o barco furar o casco, fura para todos. Se o barco tiver condições de chegar até um ponto seguro é bom para todos”.
Inquirido sobre a possibilidade de realizar a famigerada reforma administrativa, Jackson frisou que isto depende da ação direta do governador Marcelo Déda (PT), atualmente em recuperação da cirurgia que fez para retirada do baço, embora tenha reconhecido que alterações no comando das secretarias são necessárias.
“São mudanças que não venham afetar o projeto dessa aliança que vem dando sustentação a este grupo nos últimos oito anos, mas é preciso fazer algumas alterações de ordem administrativa, que poderão nos ajudar, dando grande contribuição de engajamento de novas forças políticas para aumentar nossa base de apoio na Assembleia, algo natural do processo democrático. É a coisa mais natural do mundo”, disse.
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