Jackson: “Não faço política de exclusão”
Para o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB), o vereador Robson Viana (PMDB) “deveria falar menos” e não propor que o principal partido do bloco governista atualmente, o PT, não esteja na chapa majoritária em 2014; no entanto, o vice-governador não vê “nada de mais” na sugestão feita pelo parlamentar de que ele converse com o DEM e com João Alves Filho; “não vale nem conta de diminuir, nem de dividir. A política só serve quando a conta é de somar e multiplicar”, diz
Sergipe 247 – O governador em exercício Jackson Barreto (PMDB), como político experiente e habilidoso que é, prefere não fazer coro ao que tem sido dito pelo vereador Robson Viana (PMDB), de quem é líder político e com quem mantém uma forte relação de amizade. Para Jackson, o parlamentar “deveria falar menos” e não propor que o principal partido do bloco governista atualmente, o PT, não esteja na chapa majoritária em 2014. No entanto, o vice-governador não vê “nada de mais” na sugestão feita pelo mesmo Robson de que ele converse com o DEM e com seu principal expoente, o prefeito João Alves Filho.
“Se por um lado o PT tem uma orientação nacional que não pode coligar com o DEM, isso não me incomoda. O PT sempre foi o aliado principal. Já o PMDB não tem nenhuma orientação ou impedimento para conversar com o DEM. Não há problema de eu conversar. O problema é fazer sugestão de chapa, para colocar ou retirar partido A, B ou C. Eu não posso excluir de uma coligação um partido preferencial importante como é o PT. O PT elegeu o governador Marcelo Déda por dois mandatos, evidente que com o apoio do PMDB, PSB, PSD, PC do B, PDT, PT do B”, afirmou Jackson, em entrevista ao radialista Edivanildo Santana.
O governador em exercício negou que esteja utilizando Robson como um interlocutor. “O que acho ruim é quando Robson fala em política de exclusão, quando diz que o PT deveria deixar a chapa majoritária. Dessa forma, ele não ajuda, porque fica parecendo que ele está dando recado meu. E não está. O meu porta-voz sou eu. Eu não concordo quando Robson entra nesses detalhes”, disse.
Ainda assim, Jackson deixou claro que não fecha as portas para uma aliança com o DEM: “não vale nem conta de diminuir, nem de dividir. A política só serve quando a conta é de somar e multiplicar”, ressaltou, para logo em seguida reforçar sua boa relação com o PT e com as principais lideranças do partido, que já lhe declararam apoio para 2014. “Já ouvi testemunho de lealde e de apoio de Déda, Silvio, Rogério, Márcio Macêdo, da bancada estadual toda, João Daniel, Conceição e Gualberto”, lembrou.
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