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    Japonesa IHI é a nova sócia do Estaleiro Atlântico Sul

    O grupo japonês Ishika-wajima-Harima Heavy Industries (IHI) fechou uma parceira com o Estaleiro Atlântico Sul e terá uma participação acionária de 25% no empreendimento, localizado no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Grande Recife;  com a nova composição societária, o IHI pretende investir R$ 207 milhões no complexo; a assinatura do contrato está prevista para o próximo dia 27, em Tóquio, capital do Japão

    Japonesa IHI é a nova sócia do Estaleiro Atlântico Sul

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    PE247 – O grupo japonês Ishika-wajima-Harima Heavy Industries (IHI) fechou uma parceira com o Estaleiro Atlântico Sul e terá uma participação acionária de 25% no empreendimento, localizado no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Grande Recife. Agora, após um ano de negociações, as empreiteiras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão reduziram as suas participações, de 50% para 37,5% cada uma. Com a nova composição societária, o IHI pretende investir R$ 207 milhões no complexo. A assinatura do contrato está prevista para o próximo dia 27, em Tóquio, capital do Japão.

    O presidente-executivo da IHI no Brasil, Osami Imai, informou que será formada uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), batizada de Japan EAS Investimentos e Participações (JEI), que será integrada pelas empresas IHI, JGC Corporation e Japan Marine Unites (JMU). “Não são companhias do mesmo grupo. A JMU é uma companhia que conta com a participação da IHI, na qual somos sócios com 46%. Já a JGC é uma grande empresa de engenharia com 85 anos de mercado, mais de 20 mil projetos elaborados e presente em 70 países”, explicou Imai.

    Dos 25% de participação no EAS, a IHI ficará com 60%, enquanto que a JGC e a JMU terão 25% e 15%, respectivamente. O dirigente da IHI explica, ainda, que a meta é ter uma participação acionária de 33% no estaleiro, segundo as previsões iniciais, aplicando um aporte de R$ 400 milhões. “Nossa meta é ter 33% de participação. Isso ainda não tem data exata, mas deverá acontecer dentro de seis meses a um ano”, declarou.  De acordo com informações do Jornal do Commercio, a IHI tem dez fábricas, 67 filiadas no Japão, três escritórios no exterior e 27 mil colaboradores, aproximadamente.

    A necessidade de adquirir um novo sócio se deu no ano passado, com a saída da empresa sul-coreana Samsung Heavy Industries (SHI), que tinha 6% de participação no empreendimento e prestava serviços de consultoria técnica. Inicialmente, a parceria com o grupo IHI seria apenas para assistência técnica, mas, depois, cogitou-se a possibilidade dos japoneses tornarem-se sócios do estaleiro.

    O EAS passou por diversos problemas de natureza técnica e operacional em 2012, o que levou a Transpetro a exigir um novo sócio e parceiro tecnológico, além de um projeto de engenharia que atendesse às especificações técnicas para a construção dos navios e cronograma confiável visando à entrega das embarcações. Isso porque o primeiro navio, o João Cândido, foi entregue com quase dois anos de atraso.

    O empreendimento tem a missão de construir 22 navios sob encomenda da Transpetro, braço logístico da Petrobrás para fomentar a indústria naval brasileira, com o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).

     

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