JB: “Travar Pró-Redes gera prejuízo muito grande”
Governador Jackson Barreto (PMDB) não esconde seu descontentamento com os entraves que envolvem o Pró-Redes; depois de nove meses parado na Assembleia Legislativa, a proposta só tramitou por decisão judicial, mas ainda assim a oposição incluiu nove emendas ao projeto inicial, o que inviabilizou sua sanção; com os vetos do Executivo, o programa retornou ao Legislativo, onde está parado atualmente; projeto autoriza o Estado a acessar R$ 250 milhões em empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investimento exclusivo em saúde pública
Valter Lima, do Sergipe 247 - O governador Jackson Barreto (PMDB) não esconde seu descontentamento com os entraves que envolvem o Pró-Redes. Depois de nove meses parado na Assembleia Legislativa, a proposta só tramitou por decisão judicial, mas ainda assim a oposição incluiu nove emendas ao projeto inicial, o que inviabilizou sua sanção. Com os vetos do Executivo, o programa retornou ao Legislativo, onde está parado atualmente. O projeto de lei autoriza o Estado a acessar R$ 250 milhões em empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investimento exclusivo em saúde pública.
"O prejuízo gerado pela não liberação do Pró-Redes é muito grande. Se hoje o povo está sofrendo na saúde, a culpa é desse atraso. O projeto foi enviado para a Assembleia em agosto de 2013. Nove meses se passaram e este teria sido o tempo suficiente para tivéssemos hoje esses R$ 250 milhões para investir de forma correta e honesta como tem sido feito no Estado", afirmou Jackson Barreto em conversa com o Sergipe 247.
"Com o Pró-Redes, teríamos condições de avançar mais na melhoria da saúde. Seriam recursos para o Huse, para os pacientes da Oncologia, para a maternidade e para os hospitais regionais. Nossa população estaria sofrendo menos. O que está faltando hoje na Saúde, que vive uma crise nacional, é justamente os recursos do Pró-Redes que não foram liberados", completou.
Questionado se ainda é possível "salvar" o programa de empréstimo, o governador disse que está trabalhando para isso. "Mas, infelizmente, não temos possibilidade de ver este recurso tão cedo. É preciso que a população saiba que o sofrimento na área da saúde não está exclusivamente ligado ao gerenciamento, mas sim a falta de recursos", afirmou.
"Desculpa a falta de modéstia, mas este governador teve visão, competência e foi atrás. Então encontramos o BID que quer financiar. Porque não liberar esse financiamento se é inteiramente para melhorar a saúde do povo pobre?Tem que mostrar isso para que a população possa fazer o julgamento disso. De quem trabalha e de quem faz o discurso oco", ressaltou.
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