João anuncia reajuste de 5% e revolta sindicatos
Não terminou bem o evento de anúncio do reajuste salarial dos servidores da prefeitura de Aracaju; o prefeito João Alves Filho (DEM), após um longo discurso, cheio de justificativas sobre dificuldades nas contas públicas, anunciou um aumento de 5%, índice inferior à correção inflacionária dos últimos 12 meses, que foi de pouco mais de 8%; o anúncio frustou sindicalistas; o presidente do Sindicato dos Servidores da capital, Nivaldo Fernando dos Santos, se disse enganado pelo secretário da Fazenda, Luciano Paz, que, segundo o sindicalista, havia prometido um reajuste de 8,17%; Luciano Paz não compareceu ao anúncio
Valter Lima, do Sergipe 247 - Não terminou bem o evento de anúncio do reajuste salarial dos servidores da prefeitura de Aracaju. O prefeito João Alves Filho (DEM), após um longo discurso, cheio de justificativas sobre dificuldades nas contas públicas, anunciou um aumento de 5%, índice inferior à correção inflacionária dos últimos 12 meses, que foi de pouco mais de 8%. O anúncio frustou sindicalistas. O presidente do Sindicato dos Servidores da capital, Nivaldo Fernando dos Santos, se disse enganado pelo secretário da Fazenda, Luciano Paz, que, segundo o sindicalista, havia prometido um reajuste de 8,17%.
No anúncio, que começou com uma hora de atraso, o prefeito falou sobre a crise financeira nacional e criticou o atual modelo de pacto federativo. Ele disse que apresentou ao Congresso algumas sugestões para melhorar a arrecadação municipal, como, por exemplo, a venda da dívida ativa da prefeitura. Segundo João, a dívida de Aracaju hoje alcança R$ 1 bilhão. "Só com uma parte deste valor, já resolveríamos os nossos problemas", afirmou. Dizendo-se consciente de que o índice anunciado não era o ideal, João disse que se o Congresso aprovar mudanças no pacto federativo, que repercutam no aumento da arrecadação municipal, ele poderá rever o índice de 5%.
Após o anúncio, Nivaldo Fernando disse que Luciano Paz convenceu o prefeito a reduzir o índice e não teve coragem de comparecer ao ato. "Fomo enganados", disse o presidente do Sepuma. Ele cobrou o enxugamento da folha de pagamento da prefeitura como forma de garantir uma reposição salarial maior. Ele não descartou a possibilidade de uma greve geral.
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