João Paulo ameniza queda de Dilma em pesquisa
O deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PT de Pernambuco, João Paulo, afirmou que as quedas registradas pela presidente Dilma nas pesquisas de intenções de voto são um fenômeno natural; segundo o parlamentar, os índices refletem apenas os diversos disparos realizados pelos adversários da petista, ao atacarem a política econômica do governo federal, e episódios como a compra da Refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras; "Mas é preciso dizer que a militância do PT ainda não está na rua para fazer a defesa do governo", disse
Pernambuco 247 - O deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PT de Pernambuco, João Paulo, afirmou que as quedas registradas pela presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de intenção de voto são um fenômeno natural. De acordo com o parlamentar, ex-prefeito do Recife, os índices refletem apenas os diversos disparos realizados pelos adversários da presidente, ao atacar a política econômica do atual governo, e alguns episódios polêmicos, como a compra da Refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras, em 2006.
"É um efeito natural. A presidente está sofrendo um bombardeio de vários lados. É uma pequena oscilação nas pesquisas, é muito natural", declarou o deputado, nesta terça-feira (29), em entrevista à Rádio Folha. "Vamos conversar sobre isso, mas é preciso dizer que a militância do PT ainda não está na rua para fazer a defesa do governo", complementou o parlamentar, afirmando que Dilma anda pode ganhar o pleito no primeiro turno.
Pesquisa divulgada nesta terça-feira (29) pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) aponta que a presidente Dilma aparece com 37% das intenções de voto, enquanto Aécio tem 21,6% e Campos, 11,8%. Na comparação com o levantamento realizado em fevereiro, petista tinha 43,7%, ou seja, sofreu um declínio de seis pontos percentuais. Porém, se a eleição fosse hoje, a presidente seria eleita no primeiro turno, pois o seu percentual é superior do que a soma dos votos dos seus adversários.
Um dos motivos que estaria prejudicando a petista seria a investigação da compra da Refinaria de Pasadena, em 2006, que resultou em prejuízos de cerca de US$ 1,9 bilhão para a estatal brasileira. Na época, Dilma comandava o colegiado internacional da empresa. No entanto, para João Paulo, a presidente ganhará força na campanha eleitoral.
"É um governo forte, que possui muitas ações importantes que afetam a população", afirmou o parlamentar. Dentre os programas que devem ser usados como vitrines para a campanha da petista, está o Bolsa Família e o Mais Médicos, do Governo Federal.
Outro fato tido como decisivo para ajudar a presidente Dilma seriam os palanques locais. Como exemplo, o parlamentar apontou o cenário eleitoral em Pernambuco, onde o candidato apoiado por Dilma, senador Armando Monteiro Neto (PTB), lidera as pesquisas de intenção de voto. Segundo levantamento feito pelo Instituto Vox Populi, encomendado pelo PT e divulgado no início de abril, o petebista aparece com 55% das intenções de voto, enquanto o ex-secretário estadual da Fazenda, e pré-candidato do PSB, Paulo Câmara, registra 7% do eleitorado.
O deputado refutou o "volta Lula!", movimento realizado por petistas para a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial de outubro. "O partido já se definiu e trabalhará pela reeleição da presidente Dilma Rousseff", afirmou João Paulo.
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