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      João Paulo não crê em CPI para investigar Petrobras

      O deputado federal João Paulo (PT-PE) refutou a possibilidade da instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a compra de uma refinaria em Pasadena, no Estado do Texas (EUA), em 2005, quando a presidente Dilma Rousseff (PT) comandava o colegiado internacional da Petrobras; a transação, autorizada pela presidente, resultou em um prejuízo na ordem de R$ 1 bilhão aos cofres da estatal; "Não entendemos que deverá ter CPI. A decisão da presidente, como qualquer outra sobre licitações e processos parecidos, se dá por meio de relatórios técnicos que são apresentados ao gestor”, disse o parlamentar

      Audiência pública (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      Pernambuco 247 - O deputado federal João Paulo (PT-PE) refutou a possibilidade da instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a compra de uma refinaria em Pasadena, no Estado do Texas (EUA), em 2005, quando a presidente Dilma Rousseff (PT) comandava o colegiado internacional da Petrobras. A transação, autorizada pela presidente, resultou em um prejuízo na ordem de R$ 1 bilhão aos cofres da estatal.

      “Não entendemos que deverá ter CPI. A decisão da presidente, como qualquer outra sobre licitações e processos parecidos, se dá por meio de relatórios técnicos que são apresentados ao gestor”, declarou o parlamentar, durante entrevista para a Rádio Folha. A decisão favorável a negociação por parte de Dilma teria sido tomada com base em relatórios que não traziam todos os detalhes referentes á negociação. João Paulo, entretanto, afirmou que a investigação do episódio deverá transcorrer normalmente, para que não sobrem dúvidas sobre o caso.

      A refinaria de Pasadena, que chegou a ter valor de mercado de US$ 50 milhões em 2005, foi comprada pela Petrobrás por valores que chegaram a totalizar US$ 1,2 bilhão nos últimos anos. A presidente, que estava à frente do ministério da Casa Civil e autorizou a transação na época, afirmou nesta quarta-feira (19) que a decisão se deu a partir da análise de relatórios “falhos” do ponto de vista jurídico e técnico. A compra, inicialmente de 50% da refinaria, teve cláusulas contratuais que obrigaram a estatal brasileira a adquirir o restante da indústria.

      O caso está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público, que investigam a possibilidade de superfaturamento. A instauração da CPI foi pedida pela oposição. O próprio senador e presidenciável pelo PSDB, Aécio Neves (MG), pediu a investigação do episódio.

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