João: “Se o raciocínio é aumentar mais do que 5%, não tenho condições”
De acordo com o prefeito, o aumento, abaixo do índice inflacionário, foi dado dentro do limite das contas da prefeitura e dentro de projeções otimistas de melhoria da economia; “se eu fosse avaliar todas as despesas, o aumento seria zero, mas assumi essa responsabilidade. Temos que agir de forma responsável. O ideal era dar o maior aumento possível. Este é o desejo de todo administrador que tem responsabilidade, mas assumimos a prefeitura com enormes dificuldades”, justificou; médicos da rede municipal entraram em greve
Valter Lima, do Sergipe 247 - O prefeito João Alves Filho (DEM) afirmou nesta sexta-feira (26), aos presidentes dos sindicatos que representam os servidores municipais que se dispõe a dialogar, mas adiantou que não há qualquer possibilidade de elevar o índice do reajuste salarial de 5%. “Vou receber vocês, mas se o raciocínio é aumentar mais do que os 5%, eu não tenho condições”, disse.
De acordo com o prefeito, o aumento, abaixo do índice inflacionário, foi dado dentro do limite das contas da prefeitura e dentro de projeções otimistas de melhoria da economia. “Se eu fosse avaliar todas as despesas, o aumento seria zero, mas assumi essa responsabilidade. Temos que agir de forma responsável. O ideal era dar o maior aumento possível. Este é o desejo de todo administrador que tem responsabilidade, mas assumimos a prefeitura com enormes dificuldades”, justificou.
Nesta sexta, os sindicatos fizeram grande manifestação em frente ao Centro Administrativo, onde funciona a prefeitura. No meio da manhã, os presidentes tiveram acesso ao prefeito, quando fizeram uma série de reivindicações. Pressionado, João aceitou conversar com eles.
"Semana que vem vamos conversar e saber quais as reivindicações dos sindicatos. Os secretários também estarão à disposição para atendê-los no momento que forem solicitados. Tenho o maior respeito pelos sindicatos. A democracia não existe sem representantes livres", disse o prefeito.
Ficou acordado entre o prefeito e os representantes do Comitê Intersindical que as negociações prévias seriam debatidas com o secretário da Administração, Edgard D'Ávila, e posteriormente em audiência com João Alves para que a pauta seja finalizada.
Nesta mesma sexta, os médicos da rede municipal decidiram entrar em greve. A categoria entendeu que diante da contraproposta apresentada pela Prefeitura Municipal de Aracaju, o não pagamento do retroativo referente à data base, não contemplou a classe. Entretanto, em relação aos outros itens, a categoria aceitou que seja implantado para janeiro de 2014.
O sindicato enviou ofício a Prefeitura de Aracaju, notificando do resultado da assembléia e marcou outro encontro para a próxima terça-feira, para definir se a paralisação terá prosseguimento.
Foto: Aldaci de Souza/Portal Infonet
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