Juiz decreta sigilo em ação de improbidade e blinda Alckmin
O juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Alberto Muñoz, determinou que seja imposto segredo de Justiça no processo de improbidade administrativa a que o ex-governador e candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, responde; Alckmin, juntamente com o seu tesoureiro da campanha de 2014, Marcos Monteiro, teria recebido R$ 7,2 milhões por meio de caixa 2 da empreiteira Odebrecht
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São Paulo 247 - O juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Alberto Muñoz, determinou que seja imposto segredo de Justiça no processo de improbidade administrativa a que o ex-governador e candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, responde.
Na ação, o Ministério Público acusa Alckmin de enriquecimento ilícito por meio do recebimento de R$ 7,8 milhões, por meio de caixa 2, da empreiteira Odebrecht, na campanha eleitoral de 2014. Além dele, o tesoureiro da campanha do tucano em 2014, Marcos Monteiro, também é acusado no mesmo processo.
O sigilo sobre os autos do processo contra Alckmin foi decretado na última terça-feira (25) e atendeu um pedido do juiz da 1.ª zona eleitoral de São Paulo, Francisco Carlos Inouye Shintate. Alckmin é investigado pelo recebimento de R$ 10,3 milhões, por meio de caixa 2, nas campanhas eleitorais de 2010 e 2014. Os repasses irregulares teriam sido efetuados pela Odebrecht.
Indagado sobre o assunto, Alckmin negou as acusações e disse que "não cabe tecer comentários sobre a decisão da Justiça".
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