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Juiz determina tratamento igualitário entre Andrea Neves e outras detentas

Após a denúncia de que Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), estaria recebendo regalias no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto (Piep), em Belo Horizonte, cinco presidiárias retornaram ao pavilhão X-5, destinado a presas com formação universitária. Elas narraram, em carta, as regalias de Andrea; segundo Paula Marzano, advogada de duas das internas, o titular da Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte, Luiz Carlos Rezende e Santos, fez uma visita surpresa nesta terça-feira (31) e determinou o tratamento igualitário entre todas as presas com curso superior

Andrea Neves  (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Após a denúncia de que Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), estaria recebendo regalias no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto (Piep), em Belo Horizonte, conforme publicou o jornal O Tempo, cinco presidiárias retornaram ao pavilhão X-5, destinado a presas com formação universitária. Elas narraram, em carta, as regalias de Andrea.

De acordo com Paula Marzano, advogada de duas das internas, o titular da Vara de Execuções Penais de Belo Horizonte, Luiz Carlos Rezende e Santos, fez uma visita surpresa nesta terça-feira (31) e determinou o tratamento igualitário entre todas as presas com curso superior. “Agora está tudo bem, todos os excessos concedidos a Andrea Neves foram retirados e todas estão convivendo pacificamente”, revelou Paula Marzano.

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A defensora afirmou que o magistrado entrou nas celas de triagem, ouviu reclamações de encarceradas e determinou a volta das presas ao pavilhão ocupado por Andrea Neves. “No início da tarde, por volta das 14h, as cinco presas já estavam ocupando as celas especiais, no mesmo pavilhão em que está Andrea Neves. A televisão também foi devolvida a elas”, disse Paula Marzano.

Na carta em que as presas haviam denunciado as regalias consta que as duas detentas foram transferidas para celas de triagem da penitenciária, conhecidas internamente como "castigo" (por causa da más condições) desde 18 de maio, data da prisão de Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB).

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No documento, uma advogada presa preventivamente na penitenciária, pelo crime de coautoria em um homicídio – defendida por Paula Marzano – afirmou que ela e outras duas apenadas com diploma superior foram comunicadas que "a detenta Andréa Neves haveria de usar sozinha a cela". "A cela interna (triagem/castigo) tem cerca de 4 metros quadrados. Estão (sic) em péssimas condições de instalações, com apenas uma cama. Não há iluminação adequada e não sabemos se é dia ou noite pela falta de janelas. Utiliza-se no lugar das janelas uma chapa de aço com poucos furos. O isolamento é total, por ser castigo", diz a carta.

A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) e a defesa de Andrea Neves negaram o recebimento de qualquer tipo de regalia por ela.
 

 

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