Justiça acata pedido do MP para incluir Duda Pereira na lista da Interpol
A Justiça acolheu o pedido do MP-TO e decidiu encaminhar à Polícia Federal o decreto de prisão preventiva do empresário Eduardo Pereira para que seja providenciada a inclusão do seu nome na lista de procurados da Polícia Internacional (Interpol); o MP alegou que ele está foragido nos Estados Unidos; Duda é acusado de ser o mandante do assassinato do também empresário no ramo de combustíveis Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, de 77 anos, conhecido como “Wencim”; o objetivo seria eliminar a concorrência
Tocantins 247 - A Justiça acolheu o pedido do Ministério Público (MP-TO) e decidiu encaminhar à Polícia Federal o decreto de prisão preventiva do empresário Eduardo Pereira para que seja providenciada a inclusão do seu nome na lista de procurados da Polícia Internacional (Interpol). O MP alegou que ele está foragido nos Estados Unidos. Duda é acusado de ser o mandante do assassinato do também empresário no ramo de combustíveis Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, de 77 anos, conhecido como “Wencim”. O objetivo seria eliminar a concorrência.
O Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Porto Nacional, Alessandro Hofmann Teixeira Mendes, determinou que seja expedido novo mandado de prisão indicando que Pereira pode estar fora do País.
O advogado do empresário, Paulo Roberto da Silva, afirmou que pedirá a reabertura das apurações do caso Wencin, porque, segundo ele, não foi apurado "todos os lados". "Tem depoimentos claros que acusam outras pessoas, mas que não foram juntados no processo", afirmou durante entrevista ao Cleber Toledo.
A defesa sustenta que não existe indícios de culpa do seu cliente pelo homicídio. “O Eduardo não está arguindo ausência de prova contra a pessoa dele porque essa realmente não existe, não tem nada. A única pessoa que acusa o Eduardo, levianamente, é a filha da vítima”, disse.
"No processo não tem uma só linha que diz que ele é o autor do crime, a não ser da filha da vítima. Os executores nunca abriram a boca no nome do Eduardo. Nós queremos saber qual o interesse tão grande desta família direcionar a acusação somente em cima do Eduardo”, declarou Silva. “O Duda não foge da Justiça, ele foge da injustiça que está sendo vítima. Eu estou disposto a ir até as últimas consequências jurídicas para provar a inocência do meu constituinte", complementou.
Entenda o caso
Wenceslau morreu em fevereiro de 2016. De acordo com o promotor de Justiça Abel Leal, ele tinha um posto de combustíveis em Porto Nacional com preços inferiores aos cobrados na cidade e, em consequência, teria sido procurado por Eduardo Pereira, proprietário de postos de combustíveis em Porto Nacional e Palmas. Este teria proposto um esquema de alinhamento de preço para anular a concorrência e aumentar a margem de lucros. Wencin teria rejeitado a proposta.
Após a vítima dar início à instalação de um posto de combustíveis em Pamas, a filha de Wencin contou que Pereira teria passado a ameaçá-lo de morte.
O empresário foi atingido com um tiro de espingarda calibre 12, no dia 28 de janeiro do mesmo ano, em frente à Câmara de Porto Nacional. Segundo a acusação, a dupla que executou o crime teve como promessa de pagamento pelo homicídio o valor de R$ 350 mil.
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