Justiça acolhe denúncia, e agressor de Bolsonaro vira réu
O juiz Bruno Savino transformou em réu Adélio Bispo, que esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL); se for condenado, Adélio pode pegar pena de 3 a 10 anos de reclusão, aumentada até o dobro, por causa da lesão corporal grave; o MPF havia denunciado o agressor alegando atentado pessoal por inconformismo político
Minas 247 - O juiz da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), Bruno Savino, transformou em réu Adélio Bispo, que esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no dia 6 de setembro, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Se for condenado, Adélio pode pegar pena de 3 a 10 anos de reclusão, aumentada até o dobro, por causa da lesão corporal grave. O Ministério Público Federal havia denunciado o agressor alegando atentado pessoal por inconformismo político. Esse crime está previsto na Lei de Segurança Nacional.
De acordo com o procurador da República, Marcelo Borges de Mattos Medina, Adélio "perpetrou a conduta por motivação política e com o objetivo de excluir a vítima da disputa eleitoral. Como consequência, lesionou o regime representativo e democrático". O procurador pediu ao Judiciário a intimação de oito testemunhas a serem ouvidas. Elas tiveram as identidades preservadas pelo MPF, para serem ouvidas.
A defesa vai se manifestar e, depois, começa a fase de coleta de provas e de depoimentos de testemunhas.
Advogados de Adélio protocolaram na 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG) o resultado do exame particular para solicitar um novo pedido de avaliação de sanidade mental. O parecer psiquiátrico pedido pelos advogados apontou transtorno delirante grave no agressor.
O magistrado informou que ainda vai analisar o caso, pedir a manifestação do Ministério Público e vai decidir se instaura o incidente de insanidade mental.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: