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      Justiça anula condenação de ex-dono do Banco Santos

      O Tribunal Regional Federal da 3ª Região anulou a condenação do banqueiro Edemar Cid Ferreira por crimes contra o sistema financeiro, de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha; segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, os desembargadores consideraram que o juiz Fausto Martin de Sanctis cometeu uma irregularidade processual ao não permitir que os advogados interrogassem os có-réus do processo; Edemar havia sido condenado em dezembro de 2006 a 21 anos de prisão pela quebra do Banco Santos em 2004, que foi acusado de deixar um rombo de R$ 2,7 bilhões

      O Tribunal Regional Federal da 3ª Região anulou a condenação do banqueiro Edemar Cid Ferreira por crimes contra o sistema financeiro, de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha; segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, os desembargadores consideraram que o juiz Fausto Martin de Sanctis cometeu uma irregularidade processual ao não permitir que os advogados interrogassem os có-réus do processo; Edemar havia sido condenado em dezembro de 2006 a 21 anos de prisão pela quebra do Banco Santos em 2004, que foi acusado de deixar um rombo de R$ 2,7 bilhões (Foto: Aquiles Lins)
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      SP 247 - O Tribunal Regional Federal da 3ª Região anulou a condenação do banqueiro Edemar Cid Ferreira por crimes contra o sistema financeiro, de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Edemar havia sido condenado em dezembro de 2006 a 21 anos de prisão pela quebra do Banco Santos em 2004, que foi acusado de deixar um rombo de R$ 2,7 bilhões.

      Segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o filho do ex-banqueiro, Rodrigo, também condenado no processo, os desembargadores consideraram que o juiz Fausto Martin de Sanctis cometeu uma irregularidade processual ao não permitir que os advogados interrogassem os có-réus. Os desembargadores José Lunardelli e Cecília Mello votaram a favor da tese de Toron e o magistrado André Kekatschalow foi contra.

      "O resultado do julgamento mostra que a arbitrariedade do juiz não vai longe. Acabou prevalencendo a legalidade e o direito ao devido processo legal", afirmou Toron. O advogado diz que com a anulação da condenação o caso volta à Justiça federal para que os interrogatórios sejam refeitos, agora com os advogados podendo ouvir os co-réus.

      Ao todo, há 18 réus no caso do Banco Santos.

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