Justiça intima réu do mensalão tucano
O ex-senador e réu no mensalão tucano Clésio Andrade (PMDB-MG) foi intimado para prestar depoimentos à Justiça mineira, onde o processo tramita depois que ele perdeu o foro privilegiado; Andrade, que atualmente é presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), renunciou ao Senado em 2014; ele foi candidato a vice na chapa que tinha Eduardo Azeredo (PSDB) como candidato a governador de Minas em 1998 e tinha socidade na empresa de publicidade de Marcos Valério
Minas 247 - O ex-senador e réu no mensalão tucano Clésio Andrade (PMDB-MG) foi intimado para prestar depoimentos à Justiça mineira, onde o processo tramita depois que ele perdeu o foro privilegiado.
A audiência foi marcada pela juíza Melissa Pinheiro Costa Lage, da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, para o dia 7 de julho. Além dele, serão ouvidas as testemunhas de defesa.
Segundo o Ministério Público, o mensalão tucano foi um esquema de desvio de dinheiro público do governo de Minas para a fracassada campanha do então governador Eduardo Azeredo (PSDB) à reeleição, em 1998.
Clésio foi o candidato a vice de Azeredo e mantinha sociedade na empresa de publicidade de Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach –condenados pelo mensalão petista–, acusada de lavar o dinheiro desviado. Atualmente, ele é presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Alegando problemas de saúde, Clésio renunciou em 15 de julho de 2014. Assim, o processo saiu do STF (Supremo Tribunal Federal) e voltou à 1ª instância, que estava sem juiz titular até o início de abril.
A tramitação registrada pela Justiça mineira diz que os autos só chegaram à atual magistrada na última quinta-feira (28). As testemunhas de acusação já foram ouvidas pelo Supremo.
Quanto maior a demora, maior é o risco de que os crimes apontados pela Procuradoria-Geral da República prescrevam e fiquem impunes. Dois réus no mensalão tucano já foram beneficiados pela prescrição por terem completado 70 anos, quando o prazo é reduzido pela metade: Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro e então vice de Azeredo, e Claudio Mourão, então tesoureiro da campanha do PSDB.
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