HOME > Geral

Justiça manda prender ex-governador de Minas

Deputado federal Newton Cardoso (PMDB), que governou o Estado de 1987 a 1991, é acusado pela ex-mulher Maria Lúcia Cardoso de dever R$ 1,5 milhão em pensões alimentícias; na quarta-feira, ele atribuiu a um "estado avançado de distúrbio mental" a decisão da ex-mulher de processá-lo

Justiça manda prender ex-governador de Minas (Foto: Edição/247)
Rodolfo Borges avatar
Conteúdo postado por:

Minas247 - Uma pendenga pessoal pode complicar o deputado federal Newton Cardoso (PMDB). A segunda vara de família do Tribunal de Justiça de Brasília decretou a prisão do ex-governador de Minas Gerais (1987-1991) por atraso no pagamento de pensões alimentícias à ex-mulher, Maria Lúcia Cardoso. Os atrasos já teriam acumulado R$ 1,5 milhão.

Segundo Maria Lúcia, que desistiu da candidatura à Prefeitura de Pitangui, no Centro-Oeste de Minas, na semana passada, o valor mensal do benefício é de R$ 150 mil -- eles tiveram quatro filhos.

Confira reportagem do Estado de Minas com os detalhes:

Justiça manda prender Newton Cardoso, ex-governador de MG

Justiça decreta prisão do deputado federal Newton Cardoso Político é acusado pela ex-mulher, Maria Lúcia Cardoso, de dever R$ 1,5 milhão em pensões

Maria Clara Prates e Emerson Campos, Estado de Minas

Foi decretada pela segunda vara de família do Tribunal de Justiça de Brasília a prisão do deputado federal Newton Cardoso (PMDB). O motivo é o atraso no pagamento das pensões alimentícias à sua ex-mulher, Maria Lúcia Cardoso (PMDB). Segundo a ex-parlamentar, que teve quatro filhos com o deputado, o valor mensal do benefício é de R$ 150 mil e a dívida já ultrapassou a casa do R$ 1,5 milhão.

A decisão é do dia 27 de agosto, mas só agora os advogados foram comunicados. Em entrevista ao Estado de Minas, Maria Lúcia comemorou a decisão. "Isso só veio mostrar que eu estava certa", disse.

Na última semana, Maria Lúcia Cardoso desistiu da candidatura à Prefeitura de Pitangui, no Centro-Oeste de Minas. No cartório, ela alegou "motivos pessoais" para justificar a desistência, mas disse à reportagem que motivo real foram problemas "emocionais e financeiros". "Estou desde fevereiro sem receber a pensão alimentícia e não tenho como custear os gastos de campanha e o sustento dos meus filhos", contou na época.

Nessa quarta-feira, Newton Cardoso se defendeu e creditou a um "estado avançado de distúrbio mental" a decisão de sua ex-mulher. O parlamentar garantiu que tem pago a pensão em dia e mostrou à reportagem cópia dos contracheques recebidos da Câmara de maio, junho e julho, em que consta um desconto de pensão de R$ 15.996,96 mensais - 60% do salário de R$ 26.723,13 recebido por ele. O restante do benefício pago à ex-mulher, segundo ele, sai dos dividendos de suas empresas.

A reportagem entrou em contato com a defesa do parlamentar, que ainda não se manifestou sobre a decisão.

❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Cortes 247

Carregando anúncios...
Carregando anúncios...