TV 247 logo
      HOME > Geral

      Justiça veta entrega de títulos do Incra antes das eleições

      O Juiz Eleitoral da 1ª Zona Eleitoral, Álvaro Nascimento Cunha, publicou decisão nesta quarta-feira, 22, suspende a entrega de títulos e/ou regularização fundiária pelo Incra; decisão atendeu solicitação do Ministério Público Eleitoral; entrega de títulos de posse do Incra aconteceria na sexta e sábado, 24 e 25 de outubro, às vésperas do segundo turno da eleição eleição presidencial entre a presidente Dilma Rousseff, do PT, e o candidato do PSDB, Aécio Neves

      O Juiz Eleitoral da 1ª Zona Eleitoral, Álvaro Nascimento Cunha, publicou decisão nesta quarta-feira, 22, suspende a entrega de títulos e/ou regularização fundiária pelo Incra; decisão atendeu solicitação do Ministério Público Eleitoral; entrega de títulos de posse do Incra aconteceria na sexta e sábado, 24 e 25 de outubro, às vésperas do segundo turno da eleição eleição presidencial entre a presidente Dilma Rousseff, do PT, e o candidato do PSDB, Aécio Neves (Foto: Aquiles Lins)
      Aquiles Lins avatar
      Conteúdo postado por:

      Tocantins 247 - O Ministério Público Eleitoral (MPE) encaminhou requerimento solicitando ao Poder Judiciário intervenção em suposta entrega de títulos de posse do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

      A ação aconteceria na sexta e sábado, 24 e 25 de outubro, às vésperas do segundo turno da eleição eleição presidencial entre a presidente Dilma Rousseff, do PT, e o candidato do PSDB, Aécio Neves. 

      O Juiz Eleitoral da 1ª Zona Eleitoral, Álvaro Nascimento Cunha, publicou decisão nesta quarta-feira, 22, que acata as denúncias do MPE e suspende a entrega de títulos e/ou regularização fundiária. Para o autor do requerimento, Promotor Eleitoral da 34ª Zona Eleitoral, Alzemiro Wilson Peres Freitas, a suposta ação do INCRA configura uso indevido da máquina pública e abuso de poder econômico e político em benefício de determinado candidato, partido ou coligação.

      Ainda de acordo com o Promotor, outro "absurdo" é que a suposta entrega de títulos aconteceria exatamente ao lado da sede do MPE e do Cartório Eleitoral de Araguaína, no centro da cidade. "Lamentável é a conduta de quem determinou tal ato, na medida em que demonstra que estamos em 'terra sem lei'. Mais uma das expressões de que 'acreditam na impunidade'. Inadmissível", disse Alzemiro.

      A decisão do magistrado baseia-se no artigo 40 da Lei nº 9.504/97 e o não cumprimento implicará na prática do crime de desobediência, podendo, inclusive, culminar em prisão em flagrante. (Com informações do MPE)

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247