Kalil abre dissidência no PSB-MG e apoiará tucanos
O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil (PSB), anunciou que manterá a sua candidatura à Câmara Federal, porém anunciou que em Minas apoiará o PSDB; "Quero deixar claro que apoio a chapa Pimenta, Dinis, Anastasia", disse, em coletiva, na Assembleia; o dirigente afirmou ter sido convencido pelo seu correligionário e prefeito de BH, Márcio Lacerda, a disputar a eleição, servindo como um "puxador de votos" para aumentar a bancada da sua legenda; o gestor municipal também apoio os tucanos; a posição de Kalil contraria o desejo do presidenciável pelo seu partido, Eduardo Campos, defensor de candidatura própria no segundo maior colégio eleitoral do País
Minas 247 - O presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil (PSB), anunciou nesta quarta-feira (2), que manterá a sua candidatura à Câmara Federal, porém anunciou que apoiará o PSDB em Minas. Os tucanos têm o ex-ministro Pimenta da Veiga como candidato ao governo mineiro, e o ex-governador Antonio Anastasia postulante ao Senado.
O dirigente já havia afirmado que não concorreria mais a deputado federal por conta do lançamento da candidatura própria do PSB. Kalil informou que foi convencido pelo eu correligionário e prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, a disputar o pleito, pois o presidente do Atlético-MG será um "puxador de votos" para a aumentar a bancada da sua legenda. Apesar de ser peessebista, o gestor municipal também apoia os tucanos em Minas, segundo maior colégio eleitoral do País.
"Já tinha declarado meu compromisso com Anastasia, mas me reuni com Dinis Pinheiro (PP) e Pimenta da Veiga (PSDB) e quero deixar claro que apoio a chapa Pimenta, Dinis, Anastasia", disse Kalil, em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa. O PSB conta com 45 candidatos a deputado federal e 50 a deputado estadual.
A união de Kalil com o PSDB revela a crise dentro da legenda socialista em Minas (leia mais aqui). Tanto a ex-senadora e vice na chapa presidencial do PSB, Marina Silva, como os integrantes da Rede Sustentabilidade, defendiam o nome do ambientalista Apolo Heringer (PSB) para disputar o governo mineiro.
Os redistas estão abrigados no partido da ex-parlamentar por não terem conseguido registro na Justiça Eleitoral para a criação da legenda, uma vez que seriam necessárias 498 mil assinaturas. A Rede, no entanto, teria conseguido validas 442.500 mil assinaturas.
Por sua vez, o ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, defendia (não publicamente) a candidatura do deputado federal Júlio Delgado, seu correligionário. A legenda indicou o ex-deputado federal e pai do parlamentar, Tarcísio Delgado.
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