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Kassab dá PSD a Dilma e quer apoio a Otto na Bahia

Ao ingressar oficialmente o PSD na base de sustentação ao governo da presidente, com a indicação do vice-governador de São Paulo, Guilherme Affif, à Secretaria Nacional da Micro e Pequena Empresa, o ex-prefeito Gilberto Kassab colocou praticamente como condicionante para selar o acordo a reciprocidade do PT na Bahia, com a candidatura do vice-governador Otto Alencar; e em Santa Catarina, onde Raimundo Colombo vai tentar se reeleger; agora resta saber se Jaques Wagner abrirá mão da candidatura pouco empolgante do chefe da Casa Civil do Estado, Rui Costa, em nome da aliança nacional, ou se irá de encontro à presidente

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Romulo Faro - Bahia 247

O ingresso do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, na Secretaria Nacional da Micro e Pequena Empresa (tem status de ministério) oficializou nesta segunda-feira (6) a entrada do PSD na base de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff no Congresso.

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E a escolha da chefe da nação terá reflexo direto na sucessão do governador Jaques Wagner (PT) em 2014. Para ter garantir o ingresso da inchada bancada do PSD na base, Kassab praticamente condicionou a Dilma o apoio do PT na corrida estadual na Bahia, para o vice-governador Otto Alencar; e em Santa Catarina, para a tentativa de reeleição do governador Raimundo Colombo.

Agora resta saber se Wagner abrirá mão da candidatura pouco empolgante do chefe da Casa Civil do Estado, Rui Costa, em nome da aliança nacional, ou se irá de encontro à presidente Dilma (que muito provavelmente tem aval do ex-presidente Lula e do restante do PT) para insistir no secretário que o próprio PT baiano questiona.

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O pedido de Kassab pelo apoio a Otto só faz pôr mais lenha na fogueira, mas não é de agora que se é percebida a dificuldade do PT de apresentar um nome que agrade a base e que tenha poder de aglutinação para unificar os aliados no sentido de buscar a continuidade da era petista na Bahia.

Otto fez seu próprio caminho

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É inegável o fato de que o surgimento do PSD, partido novo e sem posição consolidada sobre as conservadoras posições de esquerda, centro e direita, deu a Otto Alencar a possibilidade de deixar legalmente o PP, partido no qual ingressou para deixar o carlismo, e liderar uma nova força política na Bahia (segunda maior bancada na Assembleia Legislativa, com 13 deputados).

Mas, independente do PSD, Otto vinha fazendo seu próprio caminho. Conhecedor do Estado como poucos da era pós-carlista, o vice-governador acumula ainda o cargo de secretário de Infraestrutura da Bahia, cujo nome da pasta autodefine suas atividades.

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Ele participou dos dois mandatos de governador do falecido ACM e dos governos de César Borges (atualmente ministro dos Transportes) e de Paulo Souto (DEM); já foi governador interino duas vezes e vice também mais duas. Otto foi titular de diversas secretarias do Estado ao longo das duas décadas do carlismo.

Desde a reeleição de Jaques Wagner em 2010 surgem as especulações em torno do nome do vice-governador. Alguns apostam como 'risco' ao projeto do PT. Outros, porém, veem o nome de Otto como solução para o PT, sem candidato, não deixar o poder voltar para os carlistas.

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Otto pode fazer DEM e PT subir ao mesmo palanque

Conforme publicado neste espaço mais cedo, a candidatura de Otto Alencar poderia traçar mais um marco na política baiana. Apesar de não integrar mais a direita, não há um carlista que desmereça seus méritos.

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Ao contrário, o ex-deputado José Carlos Aleluia, líder do DEM estadual, fez elogios ao vice-governador hoje em entrevista ao jornal A Tarde e vai além. Fomos aliados, ele tem muitas qualidades. Evidentemente é um candidato que poderia até facilitar algumas alianças".

Resumindo, a candidatura de Otto Alencar com apoio do PT agradaria Wagner (afinal é seu vice-governador), o prefeito ACM Neto e, claro, o PSD nacional, que vai com Dilma e já pediu apoio explicitamente.

Agora é com Jaques Wagner.

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