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Kertész e Pelegrino focam ACM Neto em debate

Ficou claro, parece que de uma vez por todas, que o peemedebista Mário Kertész vai marchar com Nelson Pelegrino, do PT, na disputa pela Prefeitura do Salvador no segundo turno. Conforme o 247 vem batendo na tecla, o democrata ACM Neto (DEM) foi alvo de artilharia pesada dos dois principais adversários mais uma vez, no debate da TV Itapoan/Record no final da noite desta segunda-feira (1º)

Kertész e Pelegrino focam ACM Neto em debate (Foto: Ascom/Mário Kertész)
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Ficou claro, parece que de uma vez por todas, que o peemedebista Mário Kertész vai marchar com Nelson Pelegrino, do PT, na disputa pela Prefeitura do Salvador no segundo turno. Conforme o 247 vem batendo na tecla, o democrata ACM Neto (DEM) foi alvo de artilharia pesada dos dois principais adversários mais uma vez, no debate da TV Itapoan/Record no final da noite desta segunda-feira (1º).

E Kertész tomou a dianteira para atacar o democrata mais uma vez com o exaustivo vídeo utilizado pela campanha do PT no qual ACM Neto prometeu, em 2007, na tribuna da Câmara Federal, dar uma "surra" no então presidente Lula.

"Infelizmente, o candidato do PT levou [o discurso] para a TV montando, não na íntegra. Eu estava começando a minha carreira, fazia parte da CPI que investigou o mensalão. Eu, muitas vezes, já ouvi você na rádio bater boca com alguns ouvintes; às vezes a gente reage assim", se defendeu Neto e tentou comparar seu discurso com os de Mário Kertész nas ondas do rádio, como âncora da Rádio Metrópole.

O peemedebista disse que a justificativa de ACM Neto era "desculpa esfarrada" e reagiu. "Eu jamais teria coragem de insultar o mandatário número um do país. Ele representa a autoridade maior democraticamente eleita. Isso trás um pouco da sua eventual arrogância e inexperiência".

Atordoado com o fogo cruzado, ACM Neto foi buscar o passado de Mário Kertész e lembrou de quando seu avô, o então governador Antônio Carlos Magalhães, nomeou o peemedebista prefeito de Salvador em 1979, o chamado prefeito biônico. "O senador Antônio Carlos não teve preconceito quando o indicou para prefeito", alfinetou o neto de ACM.

O petista Nelson Pelegrino, com outro discurso pronto e também para lá de cansativo para o eleitor, voltou a defender o tal alinhamento político, tese do PT para fazer as pessoas acreditarem que o prefeito só conseguirá fazer uma boa gestão de for aliado político partidário do governador do estado e da presidente da República.

Nas considerações finais, ACM Neto, como possível estratégia, voltou a se postar como vítima dos adversários. "Tenho sido vítima de ataques, de agressões. Não só no programa de TV, mas também nesse debate. Querem fazer você, eleitor, vítima da ideia de que o prefeito tem que ser do mesmo partido da presidente e do governador".

Pelegrino, cujo tempo foi concedido em seguida do democrata, tentou pregar tom emotivo, falando de "esperança", e viajou no tempo para resgatar o 'carlismo', período de duas décadas no qual a Bahia tinha como líder político maior Antônio Carlos Magalhães. O petista disse que o estado era governador a base "do medo, do chicote".

O petista encerrou (acredite!) mais uma vez falando do "alinhamento" com as outras esferas do Poder Executivo. "Não há um tema dessa cidade no qual eu não tenha me envolvido. Conheço a cidade profundamente. Salvador terá time. Faço parte de um projeto vitorioso".

Mário Kertész também pegou o túnel do tempo e se pegou aos feitos da sua gestão, em meados da década de 1980. "Eu quero ser prefeito, usar a minha experiência e capacidade de liderança. Não acredito na briga entre Democratas e PT. Não vamos aceitar mais uma vez uma cidade dividida, com rancor. Não tem cabimento ver isso novamente".

Hamilton Assis (PSOL) afirmou que todos os outros concorrentes têm propostas parecidas e estiveram envolvidos de alguma forma com a administração do atual prefeito, João Henrique (PP). "O próprio Mário disse que foi importante para a eleição de JH em 2008". Hamilton ainda classificou como "chantagem" a repetição da tese do "alinhamento necessário" na campanha de Pelegrino.

Da Luz, postulante pelo PRTB, prometeu "mudar a realidade de Salvador com pé no chão, não com mentiras" e mais uma vez tentou vender seu "aerotrem". "Com o mesmo dinheiro que querem gastar só na Paralela, vou fazer 40 quilômetros de aerotrem".

Márcio Marinho, do PRB, se auto intitulou de "o novo" na disputa. "Boa parte dos candidatos que aqui estão tiveram oportunidade de administrar a cidade. E várias promessas não funcionaram. Mas não temos só esses. Temos o novo também", declarou.

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